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A alteração regulamentada por decreto pelo prefeito Paulo Novaes Filho, no apagar das luzes de seu governo, autorizando o reajuste de 33% da tarifa e ainda a ampliação em dez novos trechos da cidade, no serviço terceirizado da Zona Azul de Avaré, na avaliação do avareense, é descabida.
Em breve, a cobrança para estacionamento rotativo passará de 1,50 para 2 reais e o valor de meia hora de estacionamento vai de 0,75 para um real e o decreto ainda autoriza a cobrança de 50 centavos pelo período de 15 minutos.
Aquela tarifa que você, caro leitor, paga quando esquece de colocar nos primeiros 10 minutos, passará de 12 reais para 15 o que registra um aumento de 25%. O aumento não está sendo bem visto por motoristas de Avaré que tentam descobrir para onde vai aquele envelope que, em breve, custará 15 reais, quando o motorista deixa de retirar a fita em horário certo.
O assunto que já foi debatido e até mesmo questionado pelo Jornalismo da Interativa e nem mesmo os altos executivos da empresa conseguiram explicar ao radialista Zenna Araújo, como realmente funciona e como é feita a contabilidade para que a parte da Prefeitura seja repassada.
Desta vez, quem fez uma avaliação sobre a Zona Azul, através de uma enquete, foi o jornal A Comarca, que conseguiu tirar não só do motorista, mas também dos donos de lojas e comércios variados da cidade, uma opinião que merece respeito e que essas cobranças da Zona Azul precisam ser revistas com prioridade.
Principalmente nessa época de vacas magras, a vítima é o comerciante que sai prejudicado com a perda de clientes, sem que se observe onde está sendo aplicado esse recurso extraído.
Mas não é apenas o comerciante que grita com esse problema crônico que Avaré vive já há anos, até mesmo o cidadão comum percebe que alguma coisa não bate na conta da Prefeitura, que terceiriza a o estacionamento rotatório, mas que não mostra o que faz com esse dinheiro que entra nos cofres da Prefeitura.
Como comentou um internauta, que a Prefeitura arrecadada dinheiro e não paga os servidores, consequentemente há inúmeras ruas cheias de lixo, argumentando ainda que, há uma semana, não passa a coleta no bairro São Rogério.
A Prefeitura se defende com nota dúbia que não explica os critérios e nem justifica para onde são destinados os recursos vindos da cobrança de estacionamento rotativo, apenas ressalta que o reajuste teve que ser feito por causa da inflação, mas não justifica também a Prefeitura porque o básico não está sendo dispensado à população.
Dizer que o sistema de cobrança de estacionamento na área central visa otimizar a rotatividade de veículos no centro da cidade, não convence nem os comerciantes em muito menos aos motoristas, principalmente aqueles que vêm da região para consumir em Avaré.
Fonte: Jornal do Ogunhê.
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