O vereador Flávio Zandoná presidirá a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará possíveis irregularidades na dívida ativa do município.
Na sessão de ontem, dia 18, a CPI foi oficialmente instaurada e também formada. Além de Zandoná, farão parte da Comissão os vereadores Ernesto Albuquerque (relator) e Marialva Biazon (membro). Adalgisa Ward é a suplente.
Esta CPI é uma resposta a um requerimento, feito pela própria Prefeitura de Avaré no início de 2017, que pediu providencias ao Legislativo depois que um sindicância, feita por algumas funcionárias do setor de tributação, apontou possíveis irregularidades, que resultariam em prejuízo ao erário público.
No ano passado, após este requerimento ser enviado ao Legislativo, vereadores e três funcionárias da Prefeitura integraram uma Comissão Mista que investigou as irregularidades apontadas na sindicância.
De acordo com o atual presidente do Legislativo, Barreto do Mercado (que compôs a CPI Mista), eles ouviram diversos funcionários da Prefeitura e do software de gestão do Executivo e encontraram possíveis irregularidades. “Há indícios de que empresas e até pessoas físicas podem estar prejudicando o Município há alguns anos”, afirmou.
Segundo Barreto, a CPI deve investigar se alguém ou alguma empresa se beneficiou do possível esquema.
“A situação foi levantada pela própria Prefeitura. A sindicância feita por funcionários apontou vários pontos e um possível risco de prejuízo a cidade, por isso, a Câmara irá abrir a CPI”, explica um dos advogados do Legislativo, Antônio Inácio Junior, que acompanhou a coletiva de imprensa.
A CPI terá um prazo de 90 dias, que pode ser prorrogado para mais 45 dias, para apresentar o relatório final.
Fonte: Jornal do Ogunhê.