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O morador de Ribeirão Branco (SP), que atuava há três anos como voluntário em um projeto social na zona rural da cidade, pode ter estuprado mais de 15 crianças, segundo o delegado da Polícia Civil Lucio Antônio Barbosa.
O homem, de 34 anos, foi preso nesta quarta-feira (23) após a Justiça ter decretado mandado de prisão temporária de 30 dias.
Em entrevista ao G1, o delegado afirmou que até o momento exames do Instituto Médico Legal (IML) de Itapeva (SP) constataram que houve violência sexual em oito meninos, que têm idades entre 9 e 11 anos. Já em outras cinco crianças foi constatado assédio sexual. Porém, o número de vítimas pode ser maior.
“Até o momento temos 13 vítimas que os pais vieram até a delegacia e que foram submetidas à exames no IML. Mas esse número pode aumentar porque o homem atuava há três anos no projeto. Pais de outras cinco crianças vieram na delegacia e suspeitam que os filhos também tenham sido abusados. Então, vamos investigar se houve mais crianças que foram estupradas”, afirma.
Segundo o delegado, o inquérito deve ser concluído em 30 dias e o homem, se condenado por estupro de vulnerável, pode pegar uma pena de mais de 90 anos.
“Ele pode responder pelo estupro de 13 crianças, isso se o número não aumentar. Então, se condenado, pode ficar mais de 90 anos preso. Em depoimento, ele nega as acusações”, conta.
Denúncia
De acordo com Barbosa, uma das vítimas teria comentado para amigos da escola, na última sexta-feira (18), que o voluntário do projeto teria passado a mão nele e o forçado a fazer sexo. Com isso, os funcionários da escola acionaram os pais da criança e procuraram o Conselho Tutelar.
“Um boletim de ocorrência foi registrado semana passada e, em seguida, outros familiares de crianças que também participaram do projeto também foram até a delegacia. Exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Itapeva foram solicitados”, diz.
Ainda de acordo delegado, as vítimas contaram que o homem oferecia presentes para as crianças e os abusos teriam acontecido na casa dele.
“O homem usava o projeto para se aproximar das crianças. Ele oferecia privilégios e presentes para que eles fossem até a sua casa, onde os abusos eram realizados”, afirma Barbosa.
Segundo o Conselho Tutelar, as famílias de todas as crianças terão acompanhando psicológico.
Fonte: G1.
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