Neste domingo (2), Dia de Finados, o cemitério municipal de Avaré (SP) recebeu centenas de visitantes que foram prestar homenagens aos parentes e amigos falecidos. O movimento foi intenso durante todo o dia. Antes de visitarem os túmulos, as pessoas paravam para comprar flores e velas. Os vendedores aproveitaram a data para faturar. Além disso, muitos ainda dedicaram um tempo da passagem pelo local para deixar flores em túmulos históricos da cidade.
Outra sepultura em destaque no cemitério é de outra criança conhecida como Raimundinho. O menino teria morrido de meningite há vários anos. Muitos visitantes acreditam em milagres intermediados pela criança.Entre os túmulos mais visitados está o de uma menina que morreu em 2007. Fernandinha, como é chamada, morreu aos dois anos de vida por um problema no coração. Os visitantes levaram brinquedos e lotaram o espaço que lembra uma casinha de boneca.
Ainda no cemitério, um ponto que recebeu centenas de homenagens não foi uma sepultura, mas sim uma estátua em homenagem a uma cachorra que viveu durante anos no local, Branquinha, que morreu em 2013, ficou conhecida por acompanhar os velórios e enterros no cemitério. Devido à amabilidade e a atitude de seguir os cortejos, era tratada como um xodó pela população e funcionários do local. O monumento em homenagem a ela recebeu flores.
Itapetininga
A movimentação no cemitério municipal São João Batista, em Itapetininga (SP), começou bem cedo. Muita gente preferiu o período da manhã para fazer as homenagens. No local são mais de dez mil túmulos e a estimativa é que aproximadamente 30 mil visitantes tenham passado pelo cemitério neste feriado.
O Dia de Finados também foi dia de conscientizar a população. Equipes de combate à dengue estiveram nos cemitérios da cidade para orientar os visitantes em relação aos vasos de flores. Segundo o supervisor equipe de combate à dengue, Claudinei Timóteo da Costa, o trabalho dos agentes deve continuar durante toda a semana. “Iremos percorrer o cemitério para ver se ficou algum material que possa acumular água e se transformar em criadouro do mosquito transmissor”, destaca.