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A castração em cães e gatos, além de evitar a procriação descontrolada, ajuda a prevenir diversas doenças, entre elas o câncer.
Segundo o médico veterinário de Itapetininga (SP) Reynaldo Dias Landgraf Junior, o procedimento traz uma série de benefícios ao animal.
"A castração é importante, pois não só previne a gravidez. Ela protege o animal de diversas doenças que podem matar, como o tumor. Nas fêmeas ela previne o câncer de mama e nos machos o de próstata. Por isso, quando mais cedo o animal for castrado melhor", afirma.
Quando castrar?
No caso das fêmeas, o veterinário orienta que é importante castrar antes do primeiro cio.
"É comum das fêmeas terem gravidez psicológica assim que entram neste ciclo, já que seu organismo entende que está preparado para ter filhotes. Então, elas começam a produzir leite, hormônios, como se estivessem grávidas. Porém, como não estão, essa reação acaba provocando o câncer”, explica Reynaldo.
Além do câncer, Reynaldo afirma que a castração também previne a piometra, que é uma infecção bacteriana que ocorre no útero. Se não for tratada com urgência, pode levar a morte.
“A piometra é outra doença grave que pode ser evitada com a castração, pois quando a cadela ou gata entra no cio, ocorre a descamação do útero e a cérvix se abre para que o útero possa receber os espermatozóides. Porém, pode ocorrer de bactérias entrarem no útero e causarem essa infecção”, afirma.
A estudante Maria Eduarda Carnietto, por exemplo, conta que em maio de 2017 passou um "sufoco" com sua cadela Bela, de 1 ano e 10 meses. A cachorrinha teve gravidez psicológica no seu primeiro cio e sofreu de mastite, que é quando o leite produzido empedra.
Para não correr o risco de acarretar em uma doença mais grave, a estudante decidiu castrá-la.
"Ela ficou muito irritada. Chorava o tempo todo e ficada deitando em cima de um ossinho de brinquedo. Como ela é muito branquinha, percebemos que as ‘tetinhas’ dela estavam roxas e duras. Levamos na hora para o veterinário, ele orientou a castrar e foi a melhor coisa que fizemos. Ela agora está ótima. Não teve mais nenhum problema e só apronta", brinca.
Já nos machos, o especialista explica que a castração também previne o câncer, que nos machos aparece na próstata. Além disso, ajuda a diminuir a agressividade do animal, que não terá mais a necessidade de ‘marcar’ seu território.
Procedimento
O veterinário explica que a cirurgia é simples e pode ser feita a partir dos seis meses de vida dos animais. Nas fêmeas leva cerca de 30 minutos. Já nos machos em torno de 15 minutos.
Porém, assim como qualquer cirurgia, alguns cuidados devem ser tomados, tanto no pré como no pós-operatório.
“Se tudo estiver bem com o animal, o risco é quase nulo. Por isso é necessário, antes de fazer a cirurgia, fazer um exame de sangue, principalmente para ver se o rim e o fígado estão bem, pois a anestesia será metabolizada por esses dois órgãos”, explica.
Ele ainda diz ainda que é necessário respeitar o jejum de 12 horas de alimentos e 8 horas de água para evitar algum problema no momento da cirurgia.
"Não respeitar o jejum é muito perigoso ao animal, pois a anestesia pode causar um mal estar provocando o vômito e, como ele estará desacordado, não conseguirá expelir corretamente o que estiver em seu estômago, provocando assim uma pneumonia por aspiração, que é quando o conteúdo alimentar vai para o seu pulmão", orienta.
*Com supervisão de Paola Patriarca
Fonte: G1.
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