O propósito da entrevista de emprego é bem simples: a empresa quer saber se o candidato é adequado para a posição aberta e o profissional quer saber se será feliz e produtivo na companhia. Mas, essa conversa gera uma grande expectativa que acaba sendo estressante para muitos candidatos.
Segundo o PayScale, site de carreiras norte-americanos, a pressão acaba fazendo com que os profissionais fiquem nervosos e cometam erros que a cada dia se tornam mais comuns e são fáceis de evitar.
Veja os 7 erros mais comuns e que são fáceis de evitar:
Enquanto os entrevistadores querem saber se o candidato é adequado para a vaga e qual a probabilidade de ele fazer um bom trabalho, o profissional também pode avaliar se a empresa será um bom lugar para ele.
Dessa forma, o profissional não deve ficar desesperado ou ter excesso de zelo e responder apenas o que ele acha que o recrutador quer ouvir.
A intenção da pergunta sobre os pontos fortes e fracos não são para elogiar a grandiosidade do candidato. O recrutador não espera ouvir que o profissional é obcecado com o trabalho.
O objetivo é saber se o futuro contratado está ciente dos seus pontos fracos e também se ele tem feito alguma coisa para resolver suas deficiências. Portanto, a tática de transformar pontos fortes em fraqueza não é uma boa opção. Respostas como "eu não posso voltar para casa com um projeto inacabado" não é uma fraqueza. É importante ser honesto e também compartilhar o que está fazendo para melhorar.
Como questionado sobre como trabalhar em equipe, o profissional não pode dar uma resposta genérica, como: acredito que todos nós temos a nossa própria personalidade.
Quem fala esse tipo de resposta durante uma entrevista não está compartilhando nada sobre si mesmo com o recrutador. Cada pergunta é uma oportunidade para se destacar e impressionar. Portanto, o candidato deve responder com exemplos, definindo o contexto, para que o entrevistador entenda sua reação nas situações citadas.
Quem se inscreve a vários cargos na mesma empresa, que não tem conexão entre si, acaba demonstrando desespero ao invés de interesse. Em muitas companhias, o recrutador pode ver que o profissional se aplicou a vários empregos.
Se o candidato realmente se inscrever para várias vagas, ele deve mencionar o seu interesse na carta de apresentação e também explicar porque se inscreveu para mais de uma função.
O gerente de contratação vai querer saber porque o candidato quer entrar na empresa e também porque ele deixou o antigo emprego. Também haverá perguntas sobre você mesmo e seus objetivos. Essas são algumas das perguntas básicas que o profissional pode ter certeza que serão feitas.
Se o candidato não estiver preparado para as perguntas mais comuns, não tiver pesquisado sobre a empresa e sua atuação, ele vai estar apenas desperdiçando seu próprio tempo e também do entrevistador.
Mentir não deve aparecer nem como uma opção na entrevista. Se o recrutador perceber, isso pode prejudicar a reputação do profissional na empresa e, possivelmente, bloquear futuras oportunidades.
Portanto, o melhor caminho é ser honesto nas respostas.
Quem é indiferente e não demonstra interesse suficiente em suas interações passa a impressão de que é um profissional que não vale a pena investir.
A partir da carta de apresentação, da conversa no telefone e até a entrevista, é importante que o candidato passe a mensagem de que está animado com a perspectiva de trabalhar na empresa. É preciso ter cuidado para não parecer desesperado, mas para também não parecer desinteressado.