Um seminário que não contou com a presença de empresários.

Seminário divulga programa de

apoio ao emprego da pessoa com deficiência

Evento focou em maiores oportunidades da categoria

            Promovido pela Secretaria Municipal dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiências na noite do último dia 16 de maio, no Centro Pastoral Monsenhor Celso, o I Seminário de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência ofereceu aos participantes informações sobre o Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PADEF), iniciativa criada pelo Governo do Estado em 1995 para proporcionar às pessoas com deficiências a obtenção e a manutenção do emprego.

            Em sua exposição sobre o PADEF, a técnica Marinalva Cruz, da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, afirmou que o público alvo do programa são pessoas com deficiência a partir de 16 anos de idade e empresas de todos os segmentos.

“A proposta visa ampliar e garantir a inclusão desta população no mercado de trabalho conscientizando empresários, pois todo ser humano tem direito a trabalhar sem discriminação alguma”, destacou.

            Além de comentar sobre os tipos de deficiência e suas barreiras na sociedade, a palestra abordou a Lei de Cotas (legislação que favorece a admissão de portadores de deficiência em empresas) e dados estatísticos do último Censo do IBGE que revelam haver no Brasil 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, dos quais 9 milhões residem no Estado de São Paulo.

            COMO PARTICIPAR – As pessoas com deficiência e os empregadores interessados devem fazer cadastro gratuito no site www.empregasaopaulo.sp.gov.br/maisemprego.mte.gov.br, dirigir-se a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), Poupatempo ou comparecer à sede da Secretaria Municipal dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiências (Rua Ceará, 1393 – fone (14) 3732-8844) no horário comercial.

            “Quando a inclusão for uma realidade e a contratação de pessoas com deficiência se incorporar à prática e aos valores das empresas, sem nenhum tipo de preconceito, a Lei de Cotas será apenas um marco legal na história de nosso país”, observou José Carlos do Carmo, da SRTE-SP.