O drama dos venezuelanos, no entanto, aqui, não é desconhecido; já que - há anos - eles estão em todos os estados brasileiros. Muitos atraídos pelos benefícios sociais concedidos pelo Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cujas consultas são gratuitas.
Os venezuelanos fogem do regime socialista implantado no país, ainda na Era Hugo Chávez, que iniciou em 1999 e não parou mais. Nicolás Maduro assumiu o posto do 'padrinho' morto em abril de 2013 e levou a linda Venezuela à ruína: moeda desvalorizada, população passando fome, mais de 94% dos habitantes miseráveis e, para fechar a conta do governo, alugou as propriedades rurais para nações estrangeiras.
Os venezuelanos ficaram sem saída. Eles atravessam a selva e rumam para os países vizinhos: Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia. Marcham por terra mesmo, sem nada ou quase nada. Não há mesmo o que trazer da região de origem totalmente devastada. Ficam felizes ao descobrir a nova conjuntura nacional e, aqui, sonham em construir casa e restaurar a diginidade perdida.
Hoje, o Brasil tem, pelas contas do governo, mais de 365 mil venezuelanos. Os novos migrantes não têm mais o mesmo perfil dos anteriores; já que os primeiros a se deslocarem foram os profissionais. Agora, os fugitivos do regime de Maduro são os que têm menos recursos e até os povos indígenas do que eles chamam de 'Profunda Venezuela'.
Em solo brasileiro, os venezuelanos sentem aliviar a dor por deixar pra trás familiares e amigos. É que as ações do Governo Bolsonaro - com o trabalho da Casa Civil e da Operação Acolhida - providenciam os documentos para que eles não estejam ilegais e tenham condições de arrumar emprego no país. Embora em condições desiguais com os brasileiros e até pela dificuldade da língua, ainda assim, os venezuelanos veem o país como um dos melhores da América Latina e não querem voltar.
Fonte: Jornal da Cidade Online