Tecnologia ajuda polícia a reconstituir rosto de jovem que foi queimada viva


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Jornal O Avaré 22/02/2017 00:01:15

Um software de identificação israelense ajudou a Polícia Civil a reconstituir em 3D o rosto da adolescente grávida que foi estuprada e queimada viva no dia 31 de outubro de 2015, em Itapetininga (SP). O corpo foi exumado em 2016 pela Polícia Científica a pedido da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), responsável pelo caso. De acordo com o delegado Agnaldo Ramos, peritos do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção a Pessoas (DHPP), de São Paulo, realizaram a reconstrução digital.
 
 
Segundo o delegado, a reconstrução do rosto da vítima foi realizada com base no crânio, que foi exumado em junho de 2016, após autorização da Justiça.
 
 
 
 
"Pedimos esse trabalho do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção a Pessoas porque tentamos de todas as formas reconhecer a jovem nos bancos de desaparecidos da região e do Estado, mas sem sucesso. O autor do crime tomou cuidado em incendiar as digitais. Então, não  conseguimos identificar a jovem pelas digitais. Sem contar que não houve registro de desaparecimento. Foi um trabalho de recuperação do crânio que permitiu chegar ao rosto da vítima através de uma tomografia digitalizada e a descrição completa do que foi encontrado", afirma.
 
 
Agora com as imagens do rosto, a polícia tem como objetivo encontrar familiares da jovem e chegar ao possível autor do homicídio. "Com a identifcação da vítima vamos poder dar prosseguimento às investigações e encontrar seus familiares, já que até o momento não temos a identificação dela. Já ouvimos diversos suspeitos, mas ainda não chegamos ao possível autor do homicídio", afirma.
 
 
 
Crime
 
 
De acordo com a polícia, a jovem tinha entre 14 e 17 anos, era de cor parda, tinha cabelo crespo e 1,55 metros de altura.Na época, ela foi encontrada nua em um terreno às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Itapetininga, com as mãos e o rosto queimados.
 
 
 
 
“As mãos dela estavam queimadas e amarradas em uma corda. O rosto estava queimado, sendo impossível a identificação”, comenta Ramos.
 
 
Ainda de acordo com Ramos, há sinais de extrema violência no homicídio, mas nenhuma arma foi encontrada perto do corpo. “A perícia constatou que a adolescente estava grávida de um mês, que foi estuprada, esganada, além de ter sofrido traumatismo craniano pela batida de uma pedra ou pedaço de madeira. Além disso, laudos apontaram que o fogo foi ateado no corpo dela enquanto ainda estava viva, já que sinais de reação às queimaduras foram constatados. Provavelmente foi usado gasolina para iniciar as chamas”, explica o delegado.
 
 
O crânio da vítima foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Itapetininga no dia 14 de junho no Cemitério São João Batista e depois foi buscado por uma equipe da Polícia Científica em São Paulo.
 
 
 
 

 

 

Fonte: G1.


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