Sindicato descobre e comprova perseguição por parte do Secretário de Saúde


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Jornal O Avaré 08/09/2017 00:21:40

O Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Avaré e Região conseguiu provas, nesta semana, de perseguição praticada contra duas trabalhadoras da Prefeitura de Avaré. A transgressão teria sido ordenada pelo comando da Secretaria de Saúde de Avaré, atualmente sob orientação de Roslindo Wilson Machado. Conforme verificado pela direção do sindicato avareense, as funcionárias, apesar de plenamente aptas a trabalharem no Pronto Socorro de Avaré, foram transferidas, sem motivação atestada, para outras unidades e seus antigos postos foram preenchidos por outros funcionários da Secretaria.
 
 
O caso, segundo Leonardo do Espírito Santo, presidente do sindicato avareense, foi registrado pela entidade já no mês de junho. “Fomos procurados pelas servidoras porque estas, cientes de suas responsabilidades no Pronto Socorro, não se conformavam com as transferências anunciadas, respectivamente para o UBS Bonsucesso e Centro de Saúde I”, afirmou o sindicalista. A perseguição foi atestada quando a própria Prefeitura, por meio da Secretaria de Administração, convocou dois funcionários recém-contratados para os postos do Bonsucesso e da rua Acre e, em seguida, realocou-os nos cargos ocupados anteriormente pelas duas funcionários do Pronto Socorro. A publicação saiu no último dia 28 de julho. 
 
 
“Essa ação pode ser considerada, no mínimo, arbitrária, uma vez que a convocação, feita no Semanário Oficial do Município, evidencia os locais de trabalho dos novos funcionários e estes não eram o PS”, disse Leonardo. Com base nas circunstâncias observadas, a Assessoria Jurídica do sindicato avareense entrará, nas próximas horas, com pedido de análise da questão por parte do Ministério Público, além de mandado de segurança pedindo o retorno das trabalhadoras aos seus postos trabalho originais.
 
 
Calando bocas: Leonardo também se manifestou quanto à inação atribuída ao sindicato devido às primeiras alegações de perseguição de funcionários. Para ele, a descoberta do esquema depreciativo aos trabalhadores apenas prova, cabalmente, a atuação da entidade classista em favor dos seus filiados. “Muitas pessoas afirmaram que estávamos sem agir, de braços cruzados; ouvimos isso, até mesmo, de autoridades que deveriam, por princípio, contar com mais esclarecimentos do que parte da população. Agora, mostramos que a nossa forma de trabalho é baseada em fatos e provas, o que confere, às nossas ações, mais propriedade”.
 
 
 
Fonte: Jornal do Ogunhê.


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