Sem terra fazem protesto contra violência à mulher em propriedade de Roger Abdelmassih, diz MST


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Jornal O Avaré 27/11/2017 00:42:28

Cerca de 200 mulheres sem terra protestaram na fazenda do ex-médico Roger Abdelmassih, em Avaré (SP), neste sábado (25), segundo a Polícia Militar. Roger, de 74 anos, foi condenado a 181 anos por estupro de 37 pacientes. Em outubro, o ex-médico obteve decisão favorável para cumprir prisão domiciliar.
 
 
A reportagem do G1 tentou contato com a defesa de Abdelmassih, que informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
 
 
Segundo o MST, as manifestantes foram até o local em protesto ao Dia Internacional de Combate à Violência contra Mulheres, em favor ao direito à terra, contra o machismo e contra a cultura do estupro.
 
 
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe foi acionada para o atendimento da ocorrência na propriedade do ex-médico. Porém, quando chegou no local, não encontrou mais o grupo e constatou apenas que o muro estava pichado com a frase "Reforma Agrária na terra de estuprador".
 
 
 
 
Ainda segundo a polícia, o caseiro do local informou que as mulheres chegaram em três ônibus, ficaram na frente da fazenda por um tempo, mas não invadiu a área.
 
 
 
 
Fazenda
 
 
A fazenda, que fica às margens da rodovia João Mellão, já foi monitorada pela Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Bauru (SP). Além disso, a propriedade foi alvo de investigações do Ministério Público do estado de São Paulo, em maio de 2014.
 
 
Durante as investigações no local foram recolhidos documentos que podem ter ajudado a polícia a capturar o ex-médico.
 
 
Em 2009, ele tinha um patrimônio avaliado em R$ 78 milhões e chegou a ter 17 fazendas no estado de São Paulo. Além disso, Abdelmassih era produtor de laranja na região de Avaré e chegou a ser homenageado, em 2004, pela Câmara de Vereadores como "Cidadão Avareense", por ser um empresário de destaque na época e responsável pela geração empregos.
 
 
Porém, com o envolvimento em escândalos, a condenação de 278 anos pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor e a fuga da justiça, os vereadores da cidade cassaram o título em 2011.
 
 
Em 2014, a propriedade estava arrendada por uma empresa produtora de laranja. Na época, a empresa afirmou que não tinha nenhuma ligação com Abdelmassih.
 
 
 
 
Fonte: G1.


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