No inicio da semana novo episódio chamou a atenção da população da região central da cidade: um hidrante – estando mais para chafariz – jorrando água à vontade; e por um longo período. Tal ocorrência foi registrada pelo “O Avaré” às 08:00 horas da manhã, dessa segunda-feira, 10, na rua Paraíba, quase na entrada do 1º Distrito Policial. Por sinal, foi o jornalista presente que ligou para os bombeiros e estes alegaram que a SABESP era quem tinha as chaves deste hidrante. Acionada, o atente justificou que desconhecia a ocorrência e iria mandar um técnico ao local.
Como o inusitado caso – pelo menos diferente – se prolongou por quase 2 horas e nada do tal técnico, as pessoas foram se aglomerando, alertadas que eram pelo grande volume d’água que vazada, o que, convenhamos, em tempos de crise pela estiagem que se verifica, é de uma irresponsabilidade condenável, justo por parte da empresa que deveria dar o exemplo a população para o uso racional da água.
Uma justificativa que não justifica nada
Parece que os funcionários da SABESP tentaram modificar o renque das coisas. Para eles deveria valer aquela máxima, só que invertida; “água de morro acima” e “fogo de morro abaixo”. Ao justificarem para a reportagem que foi procurar a origem do problema e o localizou – um reparo sendo executado na própria rua Paraíba, alguns quarteirões acima do hidrante, logo na entrada da Santa Casa de Misericórdia – que foram eles mesmo que abriram o hidrante para diminuir a pressão d’água na rede para facilitar o trabalho, inverteram a lei da física, pois para o leigo, na lógica, o abastecimento daquela região deveria vir do poço da parte alta (rua Acre), assim a pressão deveria ser amenizada de algum registro anterior (rua Domiciano, rua São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Norte e, principalmente, a Paraíba, atrás do ponto com vazamento a ser consertado – que desperdiçava água havia várias semanas –, nunca daquele hidrante defronte o 1º DP.
Para ilustrar a matéria, o responsável pela reportagem começou a fotografar e neste momento chegou a camionete da SABESP dirigida pelo tal de Índio (Josias Alves da Silva), o mesmo elemento que no mês de Abril passado agrediu o Jornalista Clovis Omar em outra obra de reparos, na rua Alagoas, com o mesmo propósito: tentando impedir a sequência de fotos. Neste momento insultou, ofendeu, difamou e até ameaçou de morte (“vou te meter o aço”) o profissional de imprensa, se este publicasse algo a respeito. “A que ponto se chegou! Esse, nitidamente, é um caso de polícia. Eta! Dona SABESP. Se já não bastassem todos os problemas denunciados pelos vereadores que afetam a população avareense, agora temos mais este para conviver: funcionário valentão ameaçando jornalista”, desabafou de forma solidário Carlos “Cam” Dantas ao tomar conhecimento do ocorrido.