Pelo menos nas últimas votações polêmicas, o Partido dos Trabalhadores de Avaré tem se portado como base do prefeito Jô Silvestre.
A mudança na linha do PT na cidade começou a ficar mais evidente através da conduta do presidente da Câmara Barreto, que logo depois contou com a adesão de seu colega de bancada, Ernesto Albuquerque.
Barreto não só rompeu com a oposição como também perseguiu a diretora que era diretamente ligada a seus ex-colegas de vereança.
Mais recentemente, aderiu junto com os companheiros do PTB de Jó Silvestre a tese de inconstitucionalidade do projeto de redução do salário dos vereadores, prefeito e vice, o qual também contou com o apoio do petista Ernesto.
Graças a essa união, o projeto foi rejeitado contra os votos da bancada de oposição. Curiosamente, na Capital o mesmo projeto foi aprovado, derrubando por terra a suposta inconstitucionalidade.
Nas redes sociais, o grupo de Jô Silvestre está contando com a militância petista que, na ânsia de defender seus pares, passou a brigar pelas mesmas bandeiras da bancada do atual prefeito.
Restou a votação das funções gratificadas, que beneficiaria servidores em cargos de chefia, onde uma boa parte deles se encontra em casa cumprindo quarentena, ou seja, ganhariam uma gratificação financeira sem necessariamente produzindo mais em favor do município.
A oposição queria que o projeto atendesse somente ao pessoal da Saúde, mas o prefeito deu ordem de manter o projeto como original. Barreto já sinalizou que vai defender a tese de Jó Silvestre, confirmando mais uma vez a adesão do PT ao joselyrnismo.
Fonte: Jornal A Estância.