O presidente da República esclareceu, durante entrevista coletiva na noite deste domingo (23), como sua rápida decisão de enviar o próprio ministro da Justiça e Segurança Pública à casa do ex-deputado Federal Roberto Jefferson, no Rio de Janeiro, evitou o que poderia ter sido uma tragédia com vítimas fatais.
Foi Anderson Torres quem conseguiu que o presidente de honra do PTB se entregasse após horas de resistência com direito a troca de tiros e feridos.
Bob Jeff se recusou a acatar uma ordem de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que estava sendo cumprida por agentes da Polícia Federal (PF), no período da manhã.
Mas ao saber do que se tratava, impediu a entrada em sua residência, atirando com um fuzil e utilizando granadas de efeito moral.
O JCO acompanhou o caso desde o primeiro instante, mostrando vídeos e atualizando as notícias conforme elas ocorriam. O ex-deputado e presidente de honra do PTB, visivelmente transtornado e sem qualquer controle emocional, prometia “não ser levado vivo”.
Esta seria a sua terceira prisão: A primeira, no caso do Mensalão, escândalo de corrupção e compras de votos do governo PT, ainda no primeiro mandato de Luíz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
Jefferson foi um dos pivôs e o responsável pelo fim do esquema, ao confessar o crime e delatar todos os participantes. Foi condenado e cumpriu, integralmente, a pena de pouco mais de sete anos.
A segunda vez, em agosto do ano passado, no âmbito do inquérito criado por Moraes que apurava a atuação de supostas milícias digitais contra a democracia. Foram quase seis meses encarcerado, denunciando a quase impossibilidade de acesso a todo o conteúdo dos autos do processo por seus advogados e garantindo que se tratava de uma prisão política.
Após complicações de saúde, foi autorizado a cumprir a ‘pena’ em regime domiciliar, onde estava desde 25 de janeiro deste ano.
A determinação para sua terceira prisão veio após ataques à honra da ministra do STF, Carmen Lúcia, o que acabou levando ao confronto com a PF.
Ainda que levemente, os policiais se feriram e resolveram recuar para evitar o pior. Bob Jeff demonstrava intenção de matar ou morrer, talvez até mesmo de cometer suicídio.
Assim que foi avisado da ocorrência, Jair Bolsonaro enviou o ministro para acompanhar o caso e garantir que haveria rendição sem mais qualquer ato de violência. O que acabou, de fato acontecendo.
Durante a entrevista, entretanto, Bolsonaro criticou a tentativa de Lula e outras figuras da esquerda em ligá-lo ao caso, como responsável.
Entre as narrativas absurdas, a que Roberto Jefferson seria, por exemplo, coordenador de sua campanha.
Essa e outras mentiras foram proferidas em série, durante todo o dia, e tiveram que ser desmentidas.
O presidente ainda esclareceu que, a partir do momento em que o petebista agrediu e quase matou policiais, perdeu totalmente a razão e, de possível perseguido político, tornou-se um criminoso de fato, que deveria, portanto, ser preso em flagrante e responder pelo gravíssimo ato cometido.
O capitão, porém, cobrou que os mesmos pesos e medidas sejam atribuídos pela justiça aos que atacam e ofendem ele e membros de sua família, como a jornalista Bárbara Gancia, que chamou sua filha Laurinha de ‘puta’, em publicação nas redes sociais, no início da semana passada, no mesmo dia em que a menina completava 12 anos de idade.
A entrevista, altamente esclarecedora, comprova que Jair não compactua com qualquer tipo de crime ou de criminoso, escancara a hipocrisia e a canalhice dos esquerdopatas e denuncia o escandaloso ativismo judicial que se espalha pelo país:
Assista:
Prisão de Roberto Jefferson: Como Bolsonaro evitou tragédia e escancarou novas mentiras da esquerda
Fonte: Jornal da Cidade Online