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Com a finalidade de reduzir os danos causados por inundações nas áreas centrais da cidade, a Prefeitura da Estância Turística de Avaré vai retomar os levantamentos cadastrais para atualização de áreas e imóveis afetados pelas enchentes em dias de fortes chuvas.
Os problemas foram causados pelo crescimento desordenado no passado, com construções às margens dos córregos e rios que cortam a cidade, tubulações de passagens sob as vias públicas, com diâmetros muitas vezes inferiores a 1 mt, despejo de detritos ou objetos junto as corredeiras sem condições de vazão efetiva do acumulo das águas acumuladas das chuvas de grande densidade. Isso resulta em alagamentos que já aconteceram e continuam ocorrendo na área central da cidade.
O plano da gestão atual é criar dispositivos e solucionar de vez esses problemas que atormentam moradores pela falta de políticas urbanas de planejamento e fiscalização sobre construções nas margens de córregos urbanos.
Nos anos de 2005 a 2008 a Prefeitura havia iniciado algumas desapropriações em trechos da região central para combater enchentes (Conforme Decreto n° 1708 de 14 de abril de 2008). O plano era reservar imóveis para neles construir canais a céu aberto. Em 2007, a Prefeitura abriu o primeira tubulação de águas acumuladas na Rua Espírito Santo e na Rua Goiás. Porém, não houve seqüência de manutenções das obras nas gestões seguintes e o trecho volta hoje a provocar danos de vazão, pois lá ocorrem alagamentos, como no passado.
Outra medida que não teve continuidade foi a decretação de utilidade pública de áreas de terras, para instalar piscinões na Rua Piauí, perto do Clube do Armandinho (conforme Decreto n° 595 de 13 de junho de 2000). A medida foi revogada no mandato seguinte e em dias de fortes chuvas a região continua sendo atingida por enchentes.
A administração atual, consciente da gravidade do problema, já deu inicio aos estudos para enquadramento dos locais que poderão dar vazão ao acúmulo de águas pluviais. Quando tiver em mãos um estudo efetuado pela área de engenharia da USP, em 1998, sobre drenagem e vazões das águas pluviais, o material elaborado tecnicamente será encaminhado ao Governo Federal para obtenção de verbas estimadas em torno de R$ 50 milhões. Assim será possível viabilizar a construção de galerias e possíveis piscinões. Como o município não dispõe de recursos próprios para essas obras estruturais, a Prefeitura recorrerá a convênios federais para torná-las realidade.
Fonte: Jornal A Estância.
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