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Virou uma grande polêmica o fato de moradores de rua, que perambulam pela cidade, e que, na segunda-feira passada, dia 12 de novembro, foram flagrados por fotos dentro da fonte luminosa do Largo São João, como se fosse o piscinão de Ramos. A situação deixou muita gente constrangida com a presença desses moradores de rua banhando-se na referida fonte.
Trata-se de um assunto que precisa ser discutido de forma mais ampla e incisiva, pois esses moradores de rua somente estão sendo lembrados porque estavam dentro da fonte, pois se estivessem vivendo como vivem, chegando ao ponto de não terem reconhecida a sua dignidade, continuariam sendo para a sociedade meramente invisíveis.
O que falta para essa gente, que não teve sorte na vida e que são seres humanos, é um programa de solidariedade e humanização, pois existe o governo municipal que recebe verbas próprias para conter esse tipo de tristeza que só aparece quando estão em grupos pedindo comida ou dinheiro para se embriagar.
A Prefeitura de Avaré não pode de forma alguma fechar os olhos para essa situação, pois em outros governos esse problema já existia, mas eram combatidos com severidade e amor, fazendo com que essas pessoas que vivem em estado de vulnerabilidade social, pelo menos, tivessem um lugar adequado para passar suas horas e até mesmo recebendo tratamento adequado para a doença do alcoolismo e da adicção. Não adianta o governo vir com a conversa que isso já existe, pois se existisse seria levado a sério e estamos observando que não.
Foi muito bem lembrado por uma internauta que foi secretária da administração de Joselyr Benedito Silvestre, que expos em rede social, que existe a possiblidade de garantir acolhimento a essas pessoas que estão ao relento, pois somente quem já passou por essa situação sabe o quanto dói ser humilhado e chamado de “vagabundo”, quando o que falta é apenas humanização, através de um serviço de triagem que a Prefeitura tem condições de realizar.
O que se deve levar em conta é que muita gente tem receio de frequentar as praças públicas como Largo Santa Cruz, Largo São João, Praça Padre Tavares e Romeu Bretas e Praça Independência onde está localizado o Mercado Municipal. O receio existe justamente pela maneira com que essas pessoas abordam os transeuntes e, quando recebem um não, alguns já alcoolizados rebelam-se com a situação. Portanto, é necessário que a Prefeitura que tanto fala em “Reconstrução” pense também na humanização dessas pessoas, pois como já falamos: só quem passou por isso sabe avaliar o que é ser humilhado por uma sociedade. Pois, é muito triste pensar que “as aves do céu têm os seus ninhos, as raposas têm os seus covis e muitas vezes o filho do homem não tem onde descansar a sua cabeça”.
Fonte: Jornal do Ogunhê.
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