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A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar um caso de estupro contra uma criança de dois anos, que teria acontecido na quinta-feira (13), em Cerqueira César (SP). O padrasto, de 22 anos, foi preso suspeito de cometer o crime. Segundo a polícia, a criança foi levada ao Hospital das Clínicas da Unesp de Botucatu (SP), onde foi submetida a uma cirurgia e permanece internada.
O delegado responsável pelo caso, Marco Antônio de Oliveira, contou nesta segunda-feira (17) ao G1 que o estupro teria acontecido na casa da família, no Jardim Primavera. O crime só foi descoberto após a equipe do pronto-socorro da cidade informar à polícia que uma criança deu entrada no hospital com sangramento no órgão genital.
“Descobrimos o caso porque a mãe levou a criança que sangrava na região genital ao hospital na quinta-feira. Ela disse não saber o motivo do sangramento. Por isso, a equipe médica suspeitou e nos comunicou.”
Segundo o delegado, a menina foi transferida para o hospital de Botucatu e na sexta-feira (14) o médico da unidade afirmou que o ferimento tinha sido causado por estupro. “De imediato pedimos à Justiça a prisão temporária do padrasto, que foi recolhido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Piraju. Ele negou e continua a negar o crime”, explica.
O delegado informou que o inquérito deve ser concluído ainda este mês com a chegada do laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Botucatu. “Como o médico já disse informalmente que houve o estupro, espero esse resultado. Caso isso se confirme, termino o inquérito, pois já ouvimos todo mundo”, diz.
Ainda de acordo com o delegado, a menina foi submetida a uma cirurgia e permanece internada no Hospital das Clínicas da Unesp em Botucatu. O estado de saúde não foi informado pela unidade hospitalar.
Investigação
A polícia já ouviu a mãe, de 26 anos, e os outros dois filhos, de 6 e 9 anos. De acordo com o delegado, ela alegou que ficou com a criança durante o dia. Porém, os outros filhos afirmaram que a mãe não estava na casa.
“Ela disse que não tinha saído de casa, mas em conversa com os outros filhos, a gente notou que ela mentiu. Na verdade, ela saiu da casa e deixou o companheiro sozinho com as crianças. Por mentir e tentar encobertá-lo, ela pode ser indiciada no mesmo crime”, completa.
As crianças também contaram ao delegado, com acompanhamento do Conselho Tutelar, que não viram nada suspeito. “Os dois meninos falaram que na quinta-feira ficaram brincando em um dos quartos enquanto o padrasto estava com a menina de 2 anos e um bebê, de 8 meses, em outro cômodo”, diz.
Segundo o delegado, devido à investigação em relação ao padrasto e a mãe, o Conselho Tutelar provisoriamente tirou a guarda dos quatro filhos da mulher. Segundo o Conselho, os meninos estão com uma tia e as meninas com outra tia. Essa medida vale por 30 dias e a guarda definitiva dos menores dependerá do resultado da investigação.
Fonte: G1.
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