Policiais da Delegacia de Investigações Gerais de Avaré (DIG) prenderam, na segunda-feira, dia 2, dois suspeitos de integrarem quadrilha que roubou uma agência do Banco do Brasil em Sarutaiá, região de Avaré, em 2013. Segundo a DIG, A. M. A. G. e R. B., vulgo “Indião”, são cunhados.
De acordo com o delegado Rubens César Garcia Jorge, titular da DIG, os suspeitos foram detidos em Sarutaiá, local onde moravam. Ambos, segundo as investigações, deram “apoio logístico” ao esquema, ao arranjarem a chácara onde a quadrilha ficou antes do crime. Eles foram transferidos para a Cadeia de Tejupá.
De forma simultânea, outro grupo de policiais da DIG de Avaré realizou diligências em Campinas, na tentativa de prender A. M. O., também suspeito de participar do assalto à agência bancária. Ele não foi localizado, mas em sua casa os policiais apreenderam duas placas de identificação de carro clonadas. A clonagem da placa é um crime previsto no artigo 311 do Código Penal. A pena para quem comete esse tipo de delito é de três a seis anos de prisão, além de multa.
Ainda segundo a DIG, A. C. S. é outro componente da quadrilha já identificado no inquérito policial. Ele foi preso em processo distinto pelos crimes de roubo e formação de quadrilha e está encarcerado no Centro de Detenção Provisória de Capela do Alto.
Resta agora localizar e prender A. M. O, cujo paradeiro ainda é desconhecido. Com mandado de prisão expedido pela Justiça, o suspeito já figura como procurado. Segundo as investigações, ele seria um dos líderes do grupo que roubou a agência bancária.
Além dos policiais da DIG, a prisão da dupla contou com o apoio da equipe da Delegacia de Polícia do Município, chefiada pelo delegado titular Gabriel Fernandes Pires.
SOBRE O CRIME – O assalto ao Banco do Brasil de Sarutaiá ocorreu na madrugada do dia 4 de outubro de 2013. Um grupo fortemente armado entrou na agência efetuando vários disparos e explodiu os caixas eletrônicos, levando o que havia de dinheiro neles - segundo o banco cerca de R$ 800,00. A Polícia Militar esteve no local e localizou um artefato explosivo. O Grupo de Ações Táticas Especiais da PM (GATE) foi acionado e retirou o objeto.
Na fuga os bandidos ainda roubaram dinheiro e o telefone celular de um morador que passava de carro pelo local. Sob a mira de arma de fogo, ele foi obrigado a sair do veículo e ficar de joelhos na rua até que a quadrilha se retirasse. Ninguém foi ferido durante a ação.