A razão de muita gente boa não ter a mínima vontade de se candidatar a prefeito em Avaré se observa pelo sistema político que se perpetua, onde o homem público muda de lado como se mudasse de camisa, porque o partido interfere em seus anseios não podendo ter pensamento livre, na hora de opinar sobre qualquer questão sobre a cidade.
Esse tema não é difícil de discutir, basta ver como era no último governo, quando Paulo Novaes era vereador e, por diversas vezes, em plenário, levantou questões inerentes à pasta da Educação; podemos dizer que suas cobranças vinham recheadas de argumentos seletos e muito bem explanados, cobranças que repercutiram na época, como no caso, as lousas digitais, críticas que respingaram na secretária Lucia Lélis, que também era secretária da Educação do Governo Barcheti.
Naquela época, o então vereador não distribuía críticas apenas a um setor da Prefeitura governada por Rogélio Barcheti, mas cobrava, como devia ser cobrado, outros setores.
Mas, o que mostra hoje o contexto é que o que não funcionava bem no governo de Barcheti, agora no governo de Paulo Novaes funciona como um relógio, a ponto de o prefeito afirmar que seu secretariado é o melhor que passou durante os últimos anos.
Como explicar que aquilo que não funcionava bem no governo anterior, agora nas mãos de Paulo Novaes possa dar resultado positivo? O fato é que se esqueceram de contar ao prefeito que a maioria de seu secretariado veio do governo anterior e se assim jogarmos nossa lembrança para o passado, podemos afirmar que o governo de Barcheti não foi tão ruim, a ponto do atual prefeito afirmar que o melhor secretariado que passou por Avaré é o seu.
Fonte: Jornal do Ogunhê