O papa Francisco pediu ontem que as Coreias do Norte e do Sul se reconciliem e estabeleçam a paz, em seu primeiro dia de visita a Seul.
O pontífice aterrizou às 10h15 (22h15 de quarta em Brasília), 20 minutos após Pyongyang ter lançado o terceiro míssil do dia de Wonsan, cidade no mar do Japão.
Os norte-coreanos ainda disparariam outros dois mísseis. Em geral, os tiros são uma ameaça de Pyongyang a Seul e a seus aliados, em especial os Estados Unidos.
Durante encontro com a presidente Park Geun-hye, Francisco disse esperar “do fundo do coração” que os dois países se reconciliem usando meios pacíficos.
“A diplomacia se baseia na convicção firme e perseverante de que se pode alcançar a paz através da escuta tranquila e do diálogo, mais do que através de recriminações mútuas, críticas estéreis e mobilização de forças.”
Em seu discurso, porém, Francisco evitou citar diretamente o regime do ditador Kim Jong-un, apesar de ter se referido a “injustiças, perseguições e mobilização de forças”, no que seria uma repreensão ao país comunista.