Operação do Ipem fiscaliza tacógrafos na Raposo Tavares em Piraju

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) realizou, nesta terça-feira (16), uma fiscalização de tacógrafos na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) em Piraju (SP). Ao todo 39 veículos foram fiscalizados, nove estavam irregulares, entre eles, um caminhão de lixo da prefeitura da cidade.

O objetivo foi verificar se os equipamentos estavam corretos e registrando os dados sobre a velocidade dos veículos. O trabalho dos fiscais do Ipem contou com o apoio da Polícia Rodoviária. Caminhões, ônibus e vans foram parados para fiscalização.

O cronotacógrafo, popularmente conhecido apenas como tacógrafo, é um equipamento obrigatório em todos os veículos de transporte com peso bruto acima de 4.536 quilos ou com capacidade para mais de dez passageiros. O aparelho registra informações do veículo, como por exemplo, a velocidade instantânea, a distância percorrida e o tempo que o motorista está dirigindo.

As irregularidades mais comuns nos equipamentos, segundo o Ipem, são: falta do lacre e do certificado de verificação, válido por dois anos. “O tacógrafo, registrando corretamente, vai dar suporte para eventualmente os órgãos de fiscalização ou no caso de uma perícia entender o que aconteceu”, explica o fiscal Douglas de Aquino Carrega.

Um caminhão de lixo da Prefeitura de Piraju foi parado e apresentou irregularidades. Segundo os fiscais, o equipamento do veículo nunca passou pela vistoria do Ipem, contrariando a lei. Outros oito motoristas também foram notificados durante a fiscalização.

O motorista Bruno Guimarães também foi parado. Ele faz entregas na região, e sabe a importância de manter o tacógrafo em ordem. “A gente se preocupa por excesso de velocidade, tem que estar olhando no dia a dia, para andar sempre dentro da velocidade. Ainda tem essas fiscalizações, por isso tem que estar em dia”, conta.

De acordo com o Ipem, os responsáveis pelos veículos irregulares tem o prazo de dez dias para apresentar defesa junto ao órgão. A multa pode variar de R$ 768 a R$ 5 mil.

A Prefeitura de Piraju informou que vai apurar internamente onde foi a falha pelo tacógrafo não estar regularizado. Diz ainda que vai seguir as recomendações do Ipem para resolver o problema o mais rápido possível.