Nível da represa de Jurumirim se aproxima de mínimo histórico


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Jornal O Avaré 21/11/2014 10:40:21

Reservatório em Avaré atualmente está com 15,7% da capacidade.
Fato transforma cenário da represa e prejudica comércio local.

 

 

A represa de Jurumirim, em Avaré (SP), está perto de registrar o recorde histórico de menor nível de abastecimento. Segundo a concessionária responsável, nesta quinta-feira (20) o reservatório atingiu 15,7% da capacidade total, pouco mais de 1% do menor nível registrado: 14,4%.

O baixo nível da represa afeta os comerciantes que dependem do turismo. Os passeios de barco estão praticamente suspensos e o movimento em hotéis e restaurantes caiu. Em uma das marinas a água recuou tanto que a maior parte dos barcos está guardada na garagem. O motivo, segundo o dono do local, Glauco Lo Giudice, é que ninguém se arrisca a sair e ter a embarcação encalhada em tocos de madeiras submersos que apareceram após a redução no nível d'água. “O orçamento que fizemos é de aproximadamente R$ 70 mil. O corte será feito com quatro metros do que se encontra hoje em toda a extensão do canal”, conta.

No mês de novembro, segundo a concessionária que administra o reservatório, atingiu o menor índice de volume de operação do ano: 15,5%. A falta de chuvas no último verão e também no inverno deixou um cenário que assusta os moradores.

Nem mesmo as chuvas do inicio do mês na região amenizaram a situação. Os bancos de areia são visíveis. No camping municipal as placas que alertam sobre perigo de afogamento já não são mais atingidas pela água. Em alguns pontos restaram só mesmo os troncos das árvores antigas.

O engenheiro agrônomo Marcos Boock Rutigliano espera que a chuve retorne de vez à região e amenize a falta de movimento dos últimos meses na estância turística. “Tem meses que chove 400 mílimetros no mês, se isso acontecer em dois meses o nível volta ao normal. Mas isso depende também da extensão da chuva, se atinge toda a bacia”, revela.

Mas enquanto o clima não ajuda, muitos empresários contabilizam os prejuízos. Um hotel teve que fazer uma readequação dos pacotes que ofereciam passeios de lanchas e de moto aquática. Tudo está suspenso. No local os tocos de madeira também fazem parte da nova paisagem. Segundo a subgerente Ana Lúcia César , até os passeios nos pedalinhos e caiaques podem ser feitos somente sob fiscalização de monitores. “Os tocos têm aparecido de maneira que diariamente vemos tocos novos. A visão está totalmente diferente, estamos com um cenário novo”, diz.

Em um restaurante às margens da represa, a queda do nível da água é perceptível. Os quiosques que antes ficavam a alguns passos da água, agora estão há dezenas de metros. O resultado foi que o movimento caiu 60% em relação a 2013. O dono, Iberê César, lamenta a situação: “Granmde parte da minha clientela vem pela água. São os moradores dos condomínios do outro lado da represa, é um passeio deles. Agora faz tempo que não aparece ninguém de lancha. Vem pessoas da cidade, mas não é o fluxo que estávamos acostumados nessa época.”

A concessionária responsável pelo reservatório foi questionada sobre o que pode ser feito em relação aos tocos de madeira, mas até o momento desta publicação não houve respostas.

 


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