O Museu Municipal Anita Ferreira De Maria reiniciou suas atividades com a realocação de acervo em três grandes salas do Centro Avareense de Integração Cultural (CAIC), onde já funcionou entre os anos de 2000 e 2005.
“Reorganizamos a mostra das peças e relíquias do Museu. Por alguns meses o espaço ficou fechado para que isso fosse possível. Em maio, houve audiência pública para regularizar a municipalização do nosso acervo. E em setembro o prédio recebeu telhado novo. Mas a partir de agora o público pode visitá-lo e assim viajar ao passado para ver aspectos das nossas origens”, declarou Bethânia Ward Rodrigues Cassetari, que hoje responde pela direção do órgão.
De segunda a sexta-feira o Museu, que está instalado na Rua Minas Gerais, 279, funciona das 8h às 14h. Para agendamento de visitas de grupos ou de escolas o telefone de contato é (14) 3733-3046 e o email é museuhistorico@avare.sp.gov.br
No local, o visitante encontra documentos e fotografias raras, urnas e artefatos indígenas, além de peças do período imperial e antigos instrumentos de trabalho dos ciclos do café e do algodão. “Para quem gosta de futebol o Museu preserva camisas autografadas por Pelé, Garrincha e Ademir da Guia, estrelas do futebol brasileiro”, revela Bethânia.
HISTÓRIA – Criado e aberto em 15 de setembro de 1972, o órgão foi mantido pela Secretaria Estadual da Cultura e era anteriormente denominado Museu Histórico e Pedagógico “Saldanha Marinho”. Contribuíram decisivamente para sua formação e manutenção os pesquisadores José Leandro Franzolin e Anita Ferreira De Maria, os quais o dirigiram nas décadas de 1970 e 1980. Desde 1995 o órgão passou a ter o nome de sua fundadora, a memorialista Anita Ferreira De Maria (1907-1990),
Inicialmente o Museu funcionou na antiga sede da Sociedade Libanesa, na Praça Rui Barbosa. Depois, em 1987, o seu acervo transferido para o antigo galpão do Posto de Sementes, na Rua Ceará. Contudo, em 2005, após funcionar por cinco anos no espaço do CAIC, o Museu foi transferido para o prédio tombado do antigo Fórum e Cadeia, mas devido às precárias condições do imóvel, que pertence ao Estado, o seu acervo, por segurança e para conservação, novamente foi levado para as instalações do CAIC.