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A pedido da Polícia Civil de Reginópolis, a Justiça decretou prisão temporária por 30 dias do jovem de 23 anos suspeito de espancar e torturar o próprio filho, de 4 anos, que morreu. O menino foi levado à Santa Casa de Iacanga na tarde de quinta-feira (21), mas já estava sem vida.
Laudo da perícia revelou que ele teve hemorragia interna e edema cerebral causado por traumatismo. Quando a polícia tentou ouvir o pai, ele fugiu. Agora, passa a ser considerado foragido. O caso foi divulgado com exclusividade pelo JC na edição desta sexta-feira.
Segundo o delegado responsável pelo expediente de Reginópolis, Marcelo Firmino, os pais de Luiz Gustavo Souza Barbosa são separados e ele morava com a mãe, Natália Aparecida de Souza, 20 anos, em Iacanga.
Desde o sábado (16-7), o menino estava na casa do pai, Carlos Henrique Mesquita Barbosa, em Reginópolis.
O delegado conta que, na tarde de quinta-feira, o jovem levou o filho até o Pronto-Socorro da cidade inconsciente, dizendo que ele havia caído no banheiro. Em razão da gravidade do estado de saúde de Luiz Gustavo, ele foi transferido pela viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Santa Casa de Iacanga, onde a equipe contatou o óbito e acionou a Polícia Militar.
“O médico plantonista viu ferimentos na criança e suspeitou de que pudesse ter tido algum tipo de abuso ou maus tratos”, afirma. Firmino relata que foi avisado sobre o fato e orientou os policiais a levarem o pai do menino até a delegacia para ser ouvido, mas ele acabou fugindo. O delegado determinou, então, que o corpo do menino fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico.
“Conversei com o médico legista e ele relatou que a morte foi decorrente de agente contundente, ou seja, houve agressão”, diz. “A criança teve seu fígado perfurado e deu hemorragia interna. E também estava com traumatismo cranioencefálico, que causou edema e consequente paralisia cardiorrespiratória. O corpo apresentava também algumas marcas semelhantes a queimaduras por cigarro”.
Na casa do suspeito, Firmino alega ter encontrado indícios de agressão. “Manchas de sangue no banheiro e um pingo de sangue próximo a pia da cozinha”, informa. Com base nas evidências, ele representou pela prisão temporária de Carlos Henrique, principal suspeito.
Até o fechamento desta edição, ele não havia sido localizado. A ocorrência foi registrada como homicídio e tortura.
Revolta
A morte de Luiz Gustavo e divulgação do resultado do laudo do IML nas redes sociais gerou indignação e revolta. Amigos e familiares pedem que qualquer informação que possa levar à localização do pai dele seja repassada à polícia. “Meu Deus, em que mundo estamos vivendo? Que pai que faz isso com um filho de 4 anos?”, questiona uma amiga da mãe da criança em uma das postagens. Apesar de afirmar que não há dúvidas sobre a causa da morte da criança, a polícia ressalta que Carlos Henrique é tratado apenas como suspeito.
Fonte: JCNET.
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