Medidas do Ministério Público pode afetar festa carnavalesca em Pardinho.

Medidas do Ministério Público pode abalar o tradicional carnaval de Pardinho.

10 mil pessoas era a proporção nas noites carnavalesca de Pardinho.

O próprio comércio que se preparou para tal, poderá sofrer prejuízo.

Pardinho QUE tornou-se um dos maiores carnavais da região, caracterizada  principalmente  pelo desfile de blocos e escolas de samba da cidade e, ainda  pelo show aberto em praça pública, não terá as mesmas características.

Por determinação do Ministério Público da comarca de Botucatu, inúmeras restrições deverão ser implementadas, o que acarretará em quase extinção do modelo apresentado até o ano passado. O prefeito Dito Rocha  explica : “O promotor, Dr. Eduardo Zacarias, da comarca de Botucatu, entende que esta festa de carnaval se tornou maior que a cidade pode suportar”.  Entre outras coisas ele acredita que há uma exposição sem controle de menores ao consumo de bebidas alcoólicas, um número de pessoas excessivas num espaço reduzido e, ainda citou o problema do trânsito de veículos até Pardinho, que nos dias de carnaval se torna  fora do controle dos padrões.

Ele impôs condições de separação na praça de maiores e de menores, com tapumes e proibição total da presença de menores de 11 anos de idade. Entende-se que isto torna se o carnaval inviável para Pardinho, para muitas famílias que vem até pardinho para aproveitarem a festa juntos. O prefeito ainda  explicou como será a festa de 2015 e diz: Nesse ano não montaremos palco para shows, pela restrição imposta  pelo promotor.  Ainda não sabemos se será permitido o desfile noturno das duas escolas de samba, mas mesmo que seja permitido, o horário será bem diferente do que era antes, passando para o início da noite. No máximo 23 horas teremos que ter terminado o evento, disse o prefeito.

O Prefeito lamenta “Fico entristecido pois em 2003 fui eu quem trouxe a festa carnavalesca de volta a Pardinho. Depois de 10 anos vemos a festa sendo esvaziada por uma opinião do Ministério Público que não concordamos em sua totalidade, mas temos que cumprir, pois sabemos que cabe a essa instituição a proteção à menores”.

Do correspondente de Pardinho.

Cláudio Guerreiro.