Uma moradora de Avaré (SP) é investigada pela Polícia Civil suspeita de vender leite em pó fornecido de graça pela prefeitura. Ela usava um grupo de vendas em uma rede social para comercializar o produto abaixo do preço do mercado. A mulher alegou vender o leite em pó para comprar um produto de outra marca que, segundo ela, é melhor para a filha.
A Secretaria de Saúde de Avaré ficou sabendo do caso e para comprovar a situação, uma pessoa simulou ter interesse na compra e flagrou a venda. Segundo a secretária de Saúde, Vanda Corina Nassif, após constatar a irregularidade a prefeitura registrou um boletim de ocorrência. “Uma pessoa da nossa confiança se propôs a fazer a aquisição de uma lata, para que conferissimos o lote. Ela fez o contato com a mãe da criança que se dispôs a entregar. A pessoa foi até a casa comprar a lata e nós pudemos comprovar que o lote realmente pertence a compra feita pela Secretaria de Saúde”, afirma.
Depois do registro a polícia esteve na casa da mulher, onde 17 latas do leite em pó foram recolhidas e devolvidas à prefeitura, que por meio do número dos lotes, comprovou que o produto era mesmo doado pelo município. Atualmente 169 crianças estão cadastradas para receber esse tipo de leite, em Avaré.
Em depoimento, a mãe da menina se defendeu dizendo que o produto fornecido não fazia bem à filha. A criança, de 7 meses, sofre de refluxo, mas já recebia o produto receitado para crianças com refluxo ou intolerância à lactose. A secretária de Saúde argumenta que a marca não interfere no tratamento e sim a fórmula do produto. “Se porventura ocorre algum efeito colateral, alguma alteração intestinal com a criança, um problema que a mãe ache que é por causa da utilização do leite, ela tem que retornar ao pediatra da criança para que seja reavaliado e feito uma nova prescrição”, alega.
O delegado que investiga o caso, Levon Torosian Junior, vai ouvir as pessoas envolvidas para tomar as providências necessárias. “Após essas deligências será feita uma análise criteriosa para determinar a pena”, explica.
Em depoimento, a mãe da menina se defendeu dizendo que o produto fornecido não fazia bem à filha. A criança, de 7 meses, sofre de refluxo, mas já recebia o produto receitado para crianças com refluxo ou intolerância à lactose. A secretária de Saúde argumenta que a marca não interfere no tratamento e sim a fórmula do produto. “Se porventura ocorre algum efeito colateral, alguma alteração intestinal com a criança, um problema que a mãe ache que é por causa da utilização do leite, ela tem que retornar ao pediatra da criança para que seja reavaliado e feito uma nova prescrição”, alega.
O delegado que investiga o caso, Levon Torosian Junior, vai ouvir as pessoas envolvidas para tomar as providências necessárias. “Após essas deligências será feita uma análise criteriosa para determinar a pena”, explica.