Tentar burlar aEmenda Constitucional aprovada pelo congresso em 2016, determinando um teto que limita os gastos públicos para evitar rombo nos cofres do tesouro e mais endividamento.
Essa é a primeira medida apresentada pelo grupo que compõe o governo de transição, liderado pelo vice de Lula, Geraldo Alckmin.
O anúncio foi feito em entrevista coletiva, logo após o fim do primeiro dia de ‘trabalho’ em Brasília.
O objetivo, desesperado, é conseguir pagar as promessas de campanha da chapa petista e evitar, assim, uma catástrofe, com o novo governo traindo seus eleitores que acreditaram nas mentiras, entregando o voto como contrapartida.
A forma anunciada pelo senador Marcelo Castro (PMDB-PI), relator geral do orçamento, é aprovar uma nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em caráter transitório e emergencial, em que somente pontos de interesse do futuro governo ficariam fora do limite imposto pela responsabilidade fiscal.
O vice-presidente e senador recém-eleito pelo Rio Grande do Sul, General Hamilton Mourão,fez duras críticas à tentativa de driblar a Constituição:
O futuro governo do @LulaOficial está negociando com o Congresso um rombo de 200 bilhões no orçamento de 2023, ou seja, zero compromisso com o equilíbrio fiscal. O resultado será aumento da dívida, inflação e desvalorização do Real. Onde estão os críticos???
Em resumo, teremos um presidente que curte a praia na Bahia e planeja diversas viagens ao exterior, enquanto manda seus 'testas de ferro' abrirem atemporada de barganha com congressistas para ter como gastar além do que pode e tentar salvar um governo que começa desacreditado.
É preciso lembrar, todavia, que o congresso atual ainda detém uma maioria pró-Bolsonaro e deve, muito provavelmente, impedir tal insanidade.
A cartada de Lula é a velha negociata com os partidos dispostos a receber ministérios e cargos em troca... Serão pelo menos 35 pastas de primeiro escalãoa partir de 2023.
Conhecemos bem essa história e sabemos como vai terminar.
Assista:
Lula põe em curso seu primeiro golpe contra a Constituição
Fonte: Jornal da cidade Online