Liberação de cultos evangélicos causa polêmica


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Jornal O Avaré 06/07/2020 07:40:00

Causou estranheza a postagem na rede social do jovem pastor evangélico Edmar Fernandes, alegando que, em conversa um representante do prefeito, teria conseguido a liberação para cultos, depois de uma reunião com cerca de 50 pastores e que os cultos já haviam acontecido nesta semana.


Em sua postagem o pastor afirma que os cultos teriam sido liberados e que seguiriam as normas estabelecidas como o distanciamento, o uso de álcool em gel e com apenas 30% de frequência, relatou o pastor, apesar de um decreto assinado pelo prefeito que proíbe aglomerações.


A postagem é muito séria porque o pastor Edmar Fernandes afirma que ficou resolvido que a Prefeitura não faria nenhum tipo de fiscalização e autorizava os pastores à realizarem cultos.  Entretanto, existe o decreto do governo do Estado e também aquele assinado pelo prefeito Jô Silvestre que proíbe a realização de cultos e missas, mas não fala em fechamento.


Entretanto, segundo informações, a postagem do pastor teria sido contestada pelo secretário de Administração, Ronaldo Guardiano, que referiu que, a nenhum momento, o prefeito liberou a realização de missas e cultos, ainda reforçando que o decreto tem que ser respeitado.  Guardiano ainda deixou claro que, no último decreto no artigo 15, não proibia e, sim, recomendava a não realização de reuniões com aglomeração de pessoas. O secretário informou que o prefeito não autorizou a abertura das igrejas e templos e, em nenhum momento, interferiu na fiscalização.  


O que se percebe é que a postagem com explicação do jovem pastor apenas está servindo para abrir uma polêmica desnecessária, uma vez que o prefeito  não poderia, em tese, “quebrar galho” para que as igrejas evangélicas pudessem ser liberadas até mesmo não sendo fiscalizadas como citou o pastor na postagem.


Como relatou o pastor que nesta semana já houve culto, o que não está permitido, caso o pastor Edmar insista em tais realizações e não esteja documentado, como diz ter obtido uma promessa de não ser fiscalizado, deverá ser denunciado a responder por desrespeito a uma norma estabelecida pelo governo do Estado e pelo prefeito de Avaré.

 

 

Matéria por Jornal do Ogunhê.

 


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