Jovem de 22 anos é morto a facadas por causa de celular em Areiópolis


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Jornal O Avaré 04/06/2016 06:36:09

A venda de celular avaliado em R$ 800,00, deixado como garantia de uma dívida de drogas no valor de R$ 40,00, pode ter levado usuário a assassinar com mais de 15 facadas um jovem de 22 anos, na noite de quarta-feira (1), em Areiópolis (69 quilômetros de Bauru), região de Botucatu.
 
 
Segundo o registro policial, Eliezer Jonatas dos Santos foi encontrado pela avó na quinta-feira (2) à tarde, já sem vida, caído no chão da cozinha da residência onde morava sozinho, na rua Gabriel Montoro Lopes, no Bairro Nosso Teto.
 
 
De acordo com a Polícia Civil, havia mais de 15 perfurações causadas por golpes de faca no corpo da vítima, a maioria nas regiões das costas e tórax, além de mão e queixo. A arma do crime, encontrada ao lado do jovem, foi apreendida.
 
 
A delegacia de Areiópolis passou a investigar o caso e, ontem, identificou e deteve o suspeito, J.C.S., de 29 anos. Em depoimento na unidade, ele confessou o crime e disse que matou Eliezer após discussão causada por celular.
 
 
Segundo a Polícia Civil, o suspeito contou que é dependente químico, comprava drogas da vítima e, recentemente, teria deixado com ela um celular avaliado em R$ 800,00 como garantia de que pagaria a sua dívida, no valor de R$ 40,00.
 
 
Ainda de acordo com a versão dele, na última segunda-feira (30), ao buscar o telefone na casa de Eliezer, ele descobriu que o jovem o havia vendido. Na quarta-feira (1) à noite, o autor retornou à residência para conversar com a vítima.
 
 
J.C.S. alega que os dois passaram a discutir e que, no meio da briga, apoderou-se da faca e desferiu os golpes em Eliezer. Segundo a polícia, uma pegada com sangue deixada por ele no chão da cozinha da vítima ajudou na sua identificação.
 
 
Durante buscas na casa do suspeito, policiais civis localizaram um tênis com o solado idêntico ao encontrado na cena do crime sobre o telhado. O calçado foi apreendido e encaminhado para perícia no Instituto de Criminalística (IC).
 
 
A Polícia Civil representou pela prisão temporária de J.C.S. por trinta dias e, até o fechamento desta edição, aguardava a decisão da Justiça de São Manuel.
 
 
 
Fonte: JCNET


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