O Índice do Custo de Vida (ICV) calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese) chegou a 10% no período de 12 meses entre agosto de 2014 e julho deste ano.
Para as famílias do estrato 1, com renda média mensal de R$ 377 49, o ICV acumulado entre agosto do ano passado e julho atingiu a marca de 11,78%. As famílias do estrato 2, com renda média de R$ 934,17, o custo de vida somou 10,75% no período. A inflação para os mais ricos, famílias do estrato 3, que percebem renda média mensal de R$ 2.792,90, atingiu 9,27%.
O resultado do ICV no período de 12 meses ficou acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em 12 meses subiu 9,56%.
Em julho, o custo de vida do paulistano variou em média 0,95% em comparação com junho. O grupo Habitação subiu 2,69%, seguido por Alimentação, com alta de 0,69%, Educação, com avanço de 0,68%, e Transporte, com elevação de 0,12%. Juntos, estes quatro grupos contribuíram com 0,92 ponto porcentual para o aumento da taxa geral do ICV-Dieese.
O destaque de alta foi a tarifa da energia elétrica e a bandeira vermelha (15,06%), que fizeram com que o subgrupo operação do domicílio aumentasse 4,01%.