H1N1: temor isola detentos no Centro de Detenção Provisória


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Jornal O Avaré 31/03/2016 01:05:08

O surgimento de supostos três casos suspeitos de gripe H1N1 entre detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru acendeu o sinal de alerta entre no local. A afirmação é do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (Sindcop). Segundo o órgão, dois reeducandos estão internados no Hospital Estadual e um terceiro está no Pronto-Socorro Central (PSC) de Bauru.
 
 
Segundo a assessora do Sindcop, Inês Ferreira, a unidade conta com 1.600 detentos e recebe cerca de 700 pessoas em dias de visita. São ainda 300 funcionários, que estão preocupados com a situação e não estão podendo fazer as revistas ou ter contato com os presos. “Não foi fornecido nenhum material, como máscaras, luvas e álcool gel por parte da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP)”, diz Inês. O problema maior é com os 200 detentos que ficam no mesmo pavilhão onde estavam os três casos suspeitos de gripe H1N1, que acabaram ficando isolados.
 
 
O sindicato acrescenta que o problema é agravado pela superlotação e o ambiente insalubre. O JC teve acesso ao documento enviado pelo Sindcop à Secretaria Municipal de Saúde e à Secretaria Estadual de Saúde, na qual são solicitados materiais de segurança, como luvas e máscaras.
 
 
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), no entanto, não obteve resposta até o final dessa terça-feira (29).
 
 
 
Um caso
 
 
 
De acordo com a Prefeitura de Bauru, a cidade contabiliza apenas um caso confirmado de H1N1 neste ano – em 2015, não houve nenhum – de uma mulher de 49 anos, que apresentou os primeiros sintomas no final de fevereiro e foi tratada em um hospital privado.
 
 
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, apenas casos confirmados são divulgados. Com isso, não foram dados detalhes dos supostos casos suspeitos.
 
 
 
Surto?
 
 
 
Em entrevista na semana passada ao JC, o secretário municipal de Saúde, Fernando Monti, pontua que, por conta da imunização, dificilmente Bauru deve viver um novo surto de gripe H1N1, como ocorreu no inverno de 2009.
 
 
A Secretaria Estadual de Saúde também descarta que São Paulo viva uma situação epidêmica, mas mesmo assim pediu ao Ministério da Saúde a antecipação de lotes de vacina para imunizar 3,5 milhões de pessoas ao longo do próximo mês, uma vez que a campanha de vacinação só terá início dia 30 de abril.
 
 
 
Antecipação de vacinação não contempla o Interior
 
 
 
O Ministério da Saúde anunciou nessa terça-feira (29) que começará a distribuir a vacina contra a gripe nessa sexta-feira (1). A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou que até 8 de abril todos os hospitais públicos e privados da região metropolitana de São Paulo já estarão com os lotes, para imunizar 532 mil profissionais.
 
 
Já a partir do dia 11 de abril, a imunização será ampliada para idosos, crianças e gestantes da Capital e Grande São Paulo, totalizando 3 milhões de doses. A região de São José do Rio Preto, que concentra a maior quantidade de casos no interior, vem trabalhando desde 23 de março com doses remanescentes de 2015.
 
 
Já as outras regiões do Estado, incluindo Bauru, vão receber as doses de vacina dentro do prazo normal da campanha, que é a partir do dia 30 de abril, ficando portanto fora da campanha antecipada que ocorrerá ao longo do próximo mês.
 


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