Senhor Geraldo da Silva de 85 anos, CPF 789.644.498-34, funcionário aposentado da antiga Fazenda “Palmeiras” - Rodovia João Melão, Km 245 (próxima ao Posto Avarezão) Avaré/SP, faleceu no dia 10/06, vítima de câncer pulmonar. Carinhosamente conhecido por todos como Senhor Geraldinho, foi sepultado na cidade de Fartura/SP, onde morou muitos anos e onde contraiu seu primeiro casamento com Leonilda de Souza Silva (falecida em 28/07/1999), tiveram quatro filhos: Reaci da Silva Campos, Leonice Sueli da Silva Santos, Rosemeire da Silva Pereira e Mauro Joel da Silva (falecido).
Desde o ano de 2000, o Sr. Geraldinho vivia maritalmente com Iracema Araujo Donatti, em imóvel próprio na Rua Luiz Bruno,148 - Alto da Colina II, Avaré/SP. Imóvel este partilhado 50% com os dependentes do genitor.
Iracema Araujo Donatti foi reconhecida como dependente do Sistema Funerário e de Saúde, bem como, crediários no município onde viviam e conviviam com seus familiares, tendo em vista, Iracema também ser tia (irmã de Leonilda) das filhas de Geraldo.
Contudo, nem o parentesco e a relativa boa convivência foram suficientes para uma estranha conduta das filhas do falecido, que estas adentraram abruptamente na residência da tia enlutada, e, subtraíram todos os pertences do pai e deram um certo prazo para Iracema desocupar o imóvel.
Senhora Iracema está com 74 anos (29/03/1947), possuiu a doença de “chagas” e demais doenças advindas dessa patologia, e, tem comprometimento mental e emocional; não conseguindo permanecer nos bancos escolares. Não teve qualquer profissão fora do lar.
Uma neta de Geraldo, que é funcionária da Colônia Espírita de Avaré, forneceu uma declaração a funerária Funsa, alegando que seu avô Geraldo da Silva, era analfabeto, não era eleitor, era viúvo e não deixava bens, sendo que, Geraldinho não era analfabeto, era eleitor, vivia maritalmente com Iracema de Araujo Donatti há 21 anos e possuía bens. Com esta declaração fraudulenta o cartório competente emitiu a Certidão de óbito, que com essas inverdades facilitaria para os herdeiros a venda do imóvel e tornaria mais fácil colocarem a companheira do avô (sua tia) na rua, quando deveriam deixa-lá no imóvel até o fim de sua vida.
Tal fato entristeceu a muitos que consideram muito o casal.
Esse fato já foi feito uma denuncia a Delegacia do Idoso de Avaré.