Em um mundo onde, com que uma gravata se faz um biquíni e um sutiã, onde a mídia e o cotidiano expõem todas as curvas das belas mulheres, e isto é natural e bem vindo a esta época, e que devemos aceitar como algo natural, só não podemos é concordar quando o oposto é cerceado.
Li há alguns dias que em uma exposição no Rio de Janeiro e no espaço cultural do ITAÚ em São Paulo, duas mães foram censuradas e convidadas a saírem do recinto por estarem amamentando seus filhos, e com isto estavam atentando contra ao pudor e aos bons costumes. Quanta ignorância, quanta cretinice, quanta falta de senso de ridículo estas guardiãs da moral demonstraram ao agirem desta maneira. Não há nada mais belo, mais humano ou mais sublime do que a cena de uma mãe com seu filho no seio, pois junto com o leite oferecido vai também todo seu amor, seu coração e sua alma.
Ainda bem que com a ajuda da internet, em ambos os casos, um grande numero de mães em solidariedade com as mães censuradas, se reuniram nestes mesmos espaços e expuseram seus seios e os ofereceram a seus filhos, e creio que estes espetáculos talvez sejam os mais belos e comoventes acontecimentos este ano no BRASIL.
Aproveito este espaço para homenagear minha mãe, minha mulher, minhas filhas, minhas netas, e todas as mulheres que como elas souberam e puderam ser mães por inteiro, e com estes gestos tão milenar puderam fazer este mundo bem melhor. Também quero me solidarizar com aquelas mães que tendo o divino instinto materno, mas muitas vezes por doença, por serem as provedoras da casa ou pior ainda, quando não conseguem sustentá-los os dão para adoção, imagino quão dilacerados ficam estes corações. Porém maldigo aquelas mães que pela estética, pelos compromissos sociais ou por comodismo, relegam seus filhos para segundo plano em seus afetos, mas os acumulam de bens materiais, e fazem deles seus bichinhos de estimação prediletos.
Vocês mães verdadeiras do Brasil e do Mundo são as depositarias de todo o amor DIVINO. Peço a DEUS QUE AS ABENÇOE E PROTEJA PARA SEMPRE.
J.Barreto