A Faculdade Eduvale de Avaré iniciou no último dia 05 a instalação de ecobarreiras em trechos do Ribeirão dos Carrapatos no município de Itaí/SP. O projeto em parceria com a empresa CTG Brasil também contemplará a construção de estações de coleta seletiva e a destinação de materiais de reciclagem para a associação do município.
Com a coordenação do gestor ambiental Guilherme de Oliveira Moreira e da bióloga Carolina Vieira da Silva (ambos docentes da Eduvale), um grupo de alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Agronomia, Administração e Ciências Biológicas realizaram a montagem e a instalação dos projetos. Ao longo do período de um ano, eles serão responsáveis pela manutenção das ecobarreiras, pela coleta periódica dos resíduos retidos, pela identificação e triagem dos materiais, pelo trabalho nas estações de coleta seletiva e junto à associação de recicláveis e pelo monitoramento hídrico com análises quinzenais das variáveis abióticas da água.
A Faculdade Eduvale é a primeira Instituição de Ensino Superior (IES) no país a ter sua própria estação de ecobarreiras investindo em sustentabilidade e socioambientalismo.
“O crescimento de Itaí foi expressivo nas últimas décadas e junto com o crescimento do município cresceram também os problemas ambientais comuns em muitas cidades brasileiras e por isso implantar um projeto de integração socioambiental contribui para melhorar a qualidade de vida dos habitantes e conservar o meio ambiente, além de ajudar a solucionar problemas recorrentes no ambiente urbano”, explicou a bióloga Dra. Carolina Vieira.
“As ecobarreiras têm o intuito de retirar todo tipo de resíduo flutuante que é descartado de maneira inadequada no Ribeirão, avaliar e monitorar a qualidade da água por meio de inspeções periódicas e tentar, de certa forma, reduzir a quantidade de lixo que vai para a represa. Já os objetivos das estações é aumentar a reciclagem no município e evitar acúmulo de lixos na zona urbana em locais de descarte incorretos. Isso também contribui para que os nossos alunos tenham conhecimento prático na área e desenvolvam uma série de pesquisas”, ressaltou o professor Guilherme.
Fonte: Jornal A Estância.