Lisboa é o maior colégio eleitoral fora do Brasil com 45.273 eleitores cadastrados. O Consulado-Geral na capital portuguesa tem 25 funcionários contratados.
Estranhamente, anunciaram greve a partir desste 28 de setembro. Eles cobram reajustes salariais, pois alegam que estão sem aumento há mais de 15 anos. A decisão de paralisação, informam integrantes do movimento, foi tomada depois de os contratados da embaixada em Lisboa terem os contracheques corrigidos em julho entre 8% e 13%.
Ao que parece, agreve é mais uma tentativa covarde de prejudicar a reeleição do presidente Bolsonaro.
Segundo o embaixador Wladimir Valler Filho, cônsul-geral em Lisboa, o aviso de greve já foi comunicado oficialmente ao Itamaraty, para que todas as providências sejam tomadas. Ele assegura, porém, que espera bom-senso e serenidade por parte dos funcionários para que as eleições transcorram tranquilamente na capital portuguesa.
“Estamos seguindo rigorosamente o calendário estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até agora, não houve imprevistos”, diz.
As votações para presidente da República estão marcadas para a Universidade de Lisboa, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Foram convocados 232 mesários, que serão distribuídos em 118 seções eleitorais. Estarão à disposição dos eleitores 58 urnas eletrônicas. Além dos funcionários do consulado, foram convocados para trabalhar nos dias de votação os servidores que atuam na embaixada do Brasil e na missão junto à Comissão dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A verdade é que o atual governo cortou privilégios como jetons, viagens, passagens aéreas etc. Toda a cúpula do funcionalismo publico nas 3 esferas de poder são contra Bolsonaro, com as honrosas exceções de sempre.
Pois, se a corrupção não acabou na esfera federal, ela caiu a números ínfimos e quando a corrupção para de ‘azeitar a máquina’, o mecanismo trava e seus operadores e beneficiários se rebelam.
Por isso assistimos jornalistas defendendo a 'censura', por isso vemos associações de promotores homenageando pessoas que desrespeitam frontalmente o Ministério Público, por isso vimos governadores defender o tráfico de drogas “porque gera emprego para a juventude”.
As eleições brasileiras nunca tiveram um alcance global como terão agora. E nós já estamos inspirando outras nações como a Suécia e mais recentemente a Itália. No domingo os eleitores decidirão se o Brasil continuará sendo uma liderança positiva e corajosa no mundo; ou se voltaremos para as sombras do ‘politicamente correto’.
Fonte: Jornal da Cidade Online