Como já noticiado anteriormente, a Prefeitura de Avaré contratou uma empresa de segurança para cuidar das filas em bancos e lotéricas – um problema que deveria ser responsabilidade das agências bancárias e não do poder público, segundo o próprio decreto municipal sobre o assunto. Mas, Avaré teria (em tese) uma Guarda Municipal que poderia ser usada para o trabalho. A matéria é do site do jornal In Foco.
De fato, as filas estão ordenadas e inclusive a Prefeitura bloqueou o acesso à rua Maranhão, entre Rio Grande do Sul e Pernambuco, colocando tendas e cadeiras para o público que precisa retirar o auxílio emergencial. Entretanto, ontem dia 6 de maio, foi publicada a alteração da ordem cronológica de pagamentos para a empresa contratada “por se tratar de serviço de 95 seguranças nos bancos e lotéricas Federais”, diz a publicação sobre a quebra de ordem cronológica. São R$ 28.690,00 pagos a G3 Segurança Privada Eireli.
Segundo o site do In Foco, o que causa estranheza é que esse valor se refere a apenas ao período de 16 a 24 de abril e também o fato de que o pagamento está sendo feito através da secretaria de Cultura, que nada tem a ver com a contratação.
A reportagem do in Foco já havia pedido à secretaria de Comunicação, cópia do contrato feito com a empresa; a solicitação foi feita no dia 27 de abril e, apenas hoje, a resposta foi que “cópia de documentos devem ser solicitadas com base na Lei de Acesso à Informação no Protocolo do Centro Administrativo Municipal”.
A reportagem do In Foco solicitou informações sobre o motivo desse pagamento ser efetuado através da secretaria de Cultura e também sobre a atuação da Guarda Municipal.
Fonte: Jornal do Ogunhê.