Embarcações são fiscalizadas após vereador morrer afogado em represa

Os militares conferiam, em cada abordagem, a documentação das embarcações, a habilitação de quem estava dirigindo e a presença e as condições dos itens obrigatórios para uma navegação segura, como boias, coletes salva-vidas e extintor.

Em algumas embarcações, por exemplo, o colete salva-vidas não tinha eficiência comprovada. “O colete salva-vidas foi o causador de 90% das mortes no ano passado. Se não for comprovada a eficiência, ao invés dele te flutuar, ele encharca e te puxa”, disse uma das fiscais para uma família que levava coletes irregulares em uma lancha.

O capitão Julio Isaque da Silva, da Marinha do Brasil, explica que a eficiência do item é comprovada por meio de empresas ligadas à Diretoria de Portos e Costas (DPC). “A homologação é feita por uma empresa certificadora reconhecida pela DPC, onde você tem a garantia de que aquele colete vai atuar em casos de naufrágios”, afirma.

Silva ainda lembra que a população pode ajudar a combater casos de imprudência na água. O telefone para denunciar é (14) 3604-1000. “A população pode entrar em contato conosco através dos nossos canais de comunicação e fazer denúncias, se possível mandando fotos ou filmagens, para que possamos atuar intensificando nossas ações”, conclui.

Outro acidente
Além da morte do vereador Fábio César Nali, na represa Jurumirim, a região de Itapetininga registrou este ano a morte da jovem Thaís Aparecida Oliveira, de 21 anos. Thaís morreu apór cair de uma moto aquática no dia 23 de janeiro no rio Paranapanema, em Paranapanema (SP).

(Reprodução G1)