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Em momentos de aperto no orçamento familiar, como o atual, a maioria da população busca alternativas para reduzir os seus gastos para que caibam no bolso e consigam manter o padrão de vida. O que poucos sabem é que pequenas mudanças de hábitos e uma boa gestão do consumo de energia podem trazer uma boa economia na conta de luz, uma das principais despesas fixas do orçamento da família brasileira.
De acordo com o último levantamento, em maio de 2016, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo médio de uma residência brasileira é de 160 kWh/mês. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) calcula uma média brasileira de R$ 0,48 reais por quilowatt-hora (sem impostos). Assim, uma fatura de energia elétrica de uma residência brasileira, em média, pode custar R$ 76,80.
Mas, como reduzir a minha fatura de energia elétrica? É simples responder essa questão. Com a calculadora em mãos e algumas informações básicas e de fácil acesso, é possível estimar o valor da conta de luz e descobrir quais são os vilões da sua fatura. O primeiro passo é checar a potência dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos que você tem na sua residência, o que está disponível no próprio aparelho. Lembrando que é importante se atentar às certificações de eficiência energética, como o Selo PROCEL e a Etiqueta do Inmetro, que auxiliam a identificar o equipamento que consome menos energia e é mais eficiente.
Vamos exemplificar o cálculo com um item bastante comum nos lares de milhões de brasileiros: a TV LCD de 42’’, cuja potência é de 250 watts (250 W), segundo o Inmetro. Esse valor deve ser multiplicado pelo número de horas e de dias de uso durante um mês, ou seja, quanto tempo o aparelho fica ligado ao longo do mês. Assim, se ligarmos essa TV apenas no horário de pico (entre 18h e 21h) e utilizarmos todos os dias (30 dias), chegaremos ao consumo de 22.500 W.
Para chegar à quantidade de energia consumida em kWh/mês, que é a referência da tarifa das distribuidoras de energia elétrica no país, é preciso os 22.500 W dividir por 1.000. Portanto, uma TV LCD de 42’’, com uso diário de 3 horas, representa um consumo final de 22,5 kWh/mês. O cálculo final de quanto o aparelho representará, em média, na conta de energia elétrica, vai ser o resultado da multiplicação do consumo (já em kWh/mês) do aparelho pela tarifa de energia da distribuidora da sua cidade (para melhor resultado, convém considerar os impostos).
Por exemplo, um consumidor que reside em Campinas, interior do Estado de São Paulo, é atendido pela distribuidora CPFL Paulista, cuja tarifa é de R$ 0,45 (sem impostos) por kWh/mês. No exemplo de uma TV LCD de 42’’ com consumo de 22,5 kWh/mês, este aparelho representará R$ 10,13 na conta de luz.
Para saber a sua tarifa com impostos, basta pegar uma fatura recente e dividir o consumo de energia pelo valor da conta. No caso de um cliente com um consumo de 189 kWh em Campinas, a fatura da CPFL Paulista foi de R$ 111,67. Isso significa uma tarifa de R$ 0,59 por kWh, incluindo os impostos municipais, estaduais e federais. Repetindo o exemplo anterior, a TV LCD de 42” teria custo de R$ 13,27.
Aí fica o alerta: será que é preciso ligar a TV todos os dias? Ou será que existe outro aparelho com uma potência menor e que proporcionará um consumo reduzido? De acordo com uma página sobre provedores de eletricidade da Grã-Bretanha (uSwitch), uma televisão LCD de 32 polegadas eficiente usa a metade da eletricidade de uma TV de plasma de 42 polegadas.
*Por Luiz Carlos Lopes Júnior, gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia
Fonte: Jornal A Bigorna.
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