Notice: Undefined index: categoria in /home/storage/f/34/01/jornaloavare1/public_html/tmp/template/9a6592125d29176b982bc6caa38b759a6e3180d0.file.noticia.tpl.php on line 83
Após ser eleito para comandar a Mesa Diretora da Câmara no biênio 2019/2020, Barreto do Mercado (PT) já deu início às articulações que visam definir os rumos de seu mandato. Ele enfatiza que a tônica da gestão será o incentivo à participação comunitária no dia a dia do Legislativo avareense.
“A próxima mesa diretora trabalhará um projeto de Câmara popular, vamos estudar os pontos (bairros) estratégicos e ampliar a participação das pessoas, para que estejam mais próximas das decisões políticas”, declara.
O petista, que chega à metade do seu segundo mandato, coleciona experiências que marcaram seu trabalho tanto como parlamentar da base aliada do ex-prefeito Poio Novaes (2013-2016) quanto como membro da bancada oposicionista ao governo de Joselyr Silvestre (2017-2020).
Ao assumir um legado deixado por Toninho da Lorsa (PSDB) que também faz parte do grupo de oposição, Barreto ressaltou que deseja dar continuidade às melhorias que o tucano implementou na Casa de Leis. “Toninho agregou muito, e com certeza ganhamos com isso”. Confira a entrevista a seguir.
A Comarca: Como você avalia a gestão de seu antecessor, Toninho da Lorsa?
Barreto do Mercado: O Toninho foi brilhante como presidente. Ele trouxe uma visão da Administração privada, empresarial, que nos auxiliou. Sempre foi um político íntegro que, sobretudo, prezou pela sua honestidade na função exercida. Espero continuar esse legado. Hoje desejo aperfeiçoar o que fez se teve houve alguma crítica por parte de alguém, com toda certeza vejo que são motivadas por desavenças pessoais. Mas deixo claro que isso não tem nada a ver com o âmbito administrativo, isso não interferiu na administração pública.
AC: O atual presidente sempre externou suas críticas em relação ao Executivo. Como você enxerga a postura traçada por ele?
BM: O Toninho nunca fez oposição por fazer, ele nunca deixou um projeto de lado, sempre deu toda a atenção e assistência necessária. Além disso, sempre fez questão de ser um vereador aberto ao diálogo. Minha meta é continuar fazendo esse trabalho com transparência e de fato, dialogar com o Executivo e com os demais vereadores da base aliada. Mas tudo isso sem deixar minha responsabilidade de lado, de ser firme como sempre fui.
AC: Você faz parte de um grupo, que tem várias correntes ideológicas. Como foi para definir sua candidatura, em meio a partidos que em tese são até oposição à sua legenda?
BM: Essa decisão foi muito bem pensada e estudada. Todas as decisões que tomamos são a favor do benefício do grupo como um todo. Somos 7 vereadores de oposição e não posso reclamar da falta de união. Sempre conversamos, nos reunimos e acertamos todas as estratégias, tudo em consenso coletivo, esse diálogo é de extrema importância. Há cerca de 5 meses em uma reunião na casa da Adalgisa Ward eu já havia me lançado como candidato e disse que não abriria mão dessa escolha. Todos me entenderam e me apoiaram até o fim. Nossa maior preocupação era de manter o grupo unido, defendendo os mesmos ideais. Aqui não pensamos em questões pessoais ou em desavenças partidárias. Pensamos pelo bem de uma gestão, de um trabalho efetivo.
AC: No decorrer do seu mandato teve algum projeto aprovado que gostaria de destacar?
BM: Um projeto que tenho muito apreço é o que dispõe sobre a dedicação exclusiva do conselheiro tutelar em suas atribuições. Mediante a aprovação, os conselheiros precisam trabalhar somente nessa função, não podem ter outro trabalho e anteriormente, o Conselho não dispunha dessas exigências. O agente precisa ter responsabilidade e, acima de tudo é importante que nós vereadores façamos o acompanhamento de todos os projetos aprovados, para verificar se de eles estão sendo efetivos e executados da maneira correta.
AC: Que tipo de oposição idealiza e quais são suas principais metas para o próximo ano?
BM: Quero destacar que vamos continuar fazendo uma oposição ética, justa e coerente e que a minha principal meta é implementar um projeto de Câmara Popular. Para isso, vamos estudar alguns bairros estratégicos e trazer a comunidade para o plenário. Precisamos desburocratizar esse processo político, fazer assim com que todos participem e que suas vozes sejam ouvidas.
AC: Após 14 anos de legado petista à frente do governo federal, sabemos que com a eleição de Jair Bolsonaro, o Brasil enfrentará bruscas mudanças no âmbito político e socioeconômico no próximo ano. De que maneira você, como membro do PT, avalia essa transformação?
BM: A política precisa ser feita em um prazo. Quem perdeu precisa se conformar e fazer um bom trabalho de oposição e creio que em conjuntura nacional o PT exercerá muito bem essa tarefa. Eu falo pela minha pessoa, acho que a gente tem que deixar cada um com sua liberdade para trabalhar. Se as coisas começarem a acontecer erradas, com toda a certeza virão à tona. É preciso focar em um trabalho de oposição, mas uma oposição séria, nada de espírito de vingança. Creio que o Brasil vive um cenário diferente, não sabemos ainda o que vai acontecer, mas precisamos respeitar a nossa democracia, ele foi eleito pelo voto e o PT tem que se fortalecer. Saímos muito vitoriosos dessa eleição, o Fernando Haddad teve um crescimento extremamente significativo em um curto período de campanha. Vamos continuar lutando por um país melhor.
Fonte: Jornal A Comarca.
Notice: Undefined index: categoria in
/home/storage/f/34/01/jornaloavare1/public_html/tmp/template/9a6592125d29176b982bc6caa38b759a6e3180d0.file.noticia.tpl.php on line
187