Coluna A Voz da Represa - Carlos B.Cam


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Jornal O Avaré 27/08/2014 11:27:16

A VOZ DA REPRESA                                                       

Costa Azul                                                                                  

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Vereador está preocupado com o consumo d’água; pessoal do Costa Azul está desdenhando. Conheça uma propositura que requer medidas dignas de elogio, como por exemplo, aquela inserida no Semanário Oficial do último sábado (16/08), de autoria do Vereador Ernesto Ferreira Albuquerque-PT, oficiando a SABESP, “para que promova uma campanha maciça para o esclarecimento da população de Avaré, que neste período de estiagem não usem a água potável para varrerem e lavarem calçadas. Temos visto todos os dias várias pessoas, homens e mulheres, utilizando de mangueiras que ficam desperdiçando água, para varrerem as calçadas e limpá-las com água potável; Por esse motivo é sugerimos esta ação por parte da SABESP, antes que Avaré entre em colapso como acontece na Capital do Estado”. Conheça ações em evidência no Balneário Costa Azul que requerem aversão, as quais só serão corrigidas através de medidas práticas e efetivas, desde que  partindo da SABESP e/ ou da Fiscalização Municipal devido “gastos” excessivos, ou melhor, claro desperdício d’água, condenáveis que são sob todos os aspectos; tanto pela prática desonesta quanto, hoje, pela escassez de mananciais em decorrência do período de seca. Como exemplo pode ser citado o esgotamento de piscinas, puro e simples, a todo o momento para a troca da água usada em vez de se adicionar os respectivos produtos para o necessário tratamento. E na maior “cara de pau”, o cidadão despeja todo esse volume (10/15/20 mil litros d’água) no leito carroçável da via pública, sem a menor preocupação, justamente por já nutrir o senso da impunidade, sentimento que vêm de longa data, devido a inércia do poder público.

 

# Vou desenhar! Tudo acontece em razão de muitas casas (e põe casas nisso) terem as tais ligações clandestinas, eis que nos tempos da Associação de moradores, era comum o proprietário instalar no seu terreno duas ou até três ligações da rede principal, já que o pagamento da taxa mensal era fixo. Como a SABESP, quando assumiu o abastecimento d’água no Costa Azul, colocou apenas um hidrômetro, muitas residências ficaram com ligações, digamos, extraoficiais, quando não praticam também o famoso “gato” no hidrômetro, burlando a leitura do consumo/mês. E o pior, grande parte delas é do conhecimento da SABESP, pois aqui no bairro circulam fotos desse delito tiradas que foram pelos leitoristas da firma contratada especialmente pela Companhia de Saneamento. Pode averiguar Engenheiro Jefferson Arenhart, Gerente Divisional! Caso lhe omitam a informação, institua uma força-tarefa para tal fim. Vai ser uma festa! A cargo da fiscalização municipal deve ficar a cobrança para esses “gastões” da imediata construção da caixa de absorção dessa água esgotada de piscinas, uma exigência legal, seja ela de que forma for: recebida e registrada pelo hidrômetro em funcionamento ou aquela água furtada por meio de ligações fraudadas.


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