A VOZ DA REPRESA
Costa Azul
& Adjacência
“A crítica ou o elogio de cara nova”
por: Carlos “Cam” Dantas
e-mail: avozdarepresacam@gmail.com
# Região da Represa de Jurumirim: Haja abandono e descaso! Os bairros Costa Azul e Ponta dos Cambarás – só para citarmos essas duas localidades mais povoadas – sofrem com a ineficiência profissional de relapsos administradores municipais que só estão interessados no gordo salário que recebem mensalmente, sendo que não conseguem proporcionar o mínimo de bem estar à numerosa população desta região que é obrigada a conviver com o lixo espalhado por ruas esburacadas, dificultando o trajeto de veículos; principalmente de caminhantes; mato alto em terrenos baldios, praças e logradouros públicos abandonados, animais peçonhentos na porta da casa, inexistência de posto de saúde e creche, de segurança e transportes públicos, minimamente aceitáveis, sem contar a falta de opções de lazer ou de praças esportivas para tirarem nossos jovens da ociosidade; e do “boteco” (para não falar em outra coisa!); nos finais de semana. Ainda não citando eventuais ilícitos que podem ter ocorrido nas obras de revitalização do Camping e Costa Azul,envolvendo verbas do DADE, que a imprensa avareense tem denunciado.
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# Querem um exemplo prático de ineficiência administrativa por aqui, no Costa Azul? Então vamos a ela! Tudo começou com a reunião dos moradores da rua Orion liderados por Pedro Rufino, o popular “Azulão”, Antonio Esteves, o “Toninho Vermelho” e Alessandro Guimarães, que, por sinal, através do facebook Balneário Costa Azul tornou público esta pretensão de “consertar” a rua onde moram com a seguinte postagem: “Bem sabemos das condições precárias das ruas do nosso Bairro, onde em alguns locais é quase impossível trafegar e quando chove fica pior ainda. Temos uma ótima solução para que esse problema seja sanado. A Concessionária CCR, esta fazendo algumas obras na SP 255, e atualmente está em frente ao nosso bairro, e eles estão retirando um material do asfalto o qual, em parte, é descartado. É um material que pode ser usado como cascalho nas nossas ruas, amenizando assim nossos problemas. (...)”
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# Mas a “Encarregada de Serviços” nomeada para o bairro, quase pisou na bola. E foi assim! Sensibilizado com o problema – ainda mais que este senhor fiscal chefe, o técnico Moacir, já morou no Costa Azul quando da reforma da ponte Carvalho Pinto – duas viagens, de imediato, foram liberadas; também graças ao apoio do encarregado da empresa Vale do Rio Novo, responsável pelo serviço na rodovia “João Melão”. Pois bem! Com a chegada do material asfáltico fresado que teoricamente seria descartado, mas que para o restauro da rua foi aproveitado com louvor, por pouco não se concretizou. Tudo porque, infelizmente, o “barraco foi armado” pela Diretora da Divisão de Manutenção e Serviços do Bairro Costa Azul e Loteamentos Adjacentes (Huumm!), Sra. Sandra Maximino, que aos “berros, fora de si, transtornada”, segundo os presentes, queria impedir que o caminhão descarregasse as sobras de asfalto. “Para tanto gritava que o bairro era seu, que aqui mandava ela, e que iria levar aquela carga para outra rua”. Resumindo a cômica situação: o material foi descarregado – com bate-boca e tudo –, espalhado pelos próprios moradores daquela rua – homens e mulheres empunharam pás e enxadas – e o leito carroçável foi restaurado; ficou excelente.