Centro de Avaré amarga abandono e lojas fechadas


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Jornal O Avaré 09/07/2019 08:00:00

O retrocesso do varejo é visível. Quem circula pela área central de Avaré encontra várias lojas vagas. Algumas foram fechadas devido à crise que vem assolando o país. Já outros empresários decidiram se mudar, motivados pelo alto preço do aluguel que é cobrado na cidade. Basta andar pelas principais ruas centrais do município que é possível ver diversas lojas fechadas. Em entrevista ao repórter Caio Augusto da Do Vale TV, o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Avaré – ACIA, Cassio Jamil Ferreira falou sobre o fechamento das lojas no município. “Não é privilégio de Avaré. Nós mantemos contatos com outras associações comerciais e Centro de Avaré amarga abandono e lojas fechadas pela crise devido ao fechamento de várias lojas, o número de desempregados vem aumentando em Avaré realmente está ocorrendo um movimento muito grande de fechamento dessas empresas. Em Avaré hoje a gente vê lojas fechando, mas não é privilégio de Avaré. Em Botucatu vem acontecendo a mesma coisa e é uma crise da economia conjuntural”. Cassio disse o que as empresas precisam fazer para não fechar as portas. “Acho que tem que cortar custos, enxugar despesas e fazer tudo o possível para tentar sobreviver, mas sem fazer dívidas bancárias. Quem conseguir sobreviver a essa crise, trabalhando com seriedade, cortando despesas e fazendo o que é necessário para sobreviver, vai se dar vem”. Já o presidente do Sincomerciários de Avaré, Flávio Zandoná, destacou que quem mais sofre com o fechamento das lojas é o funcionário. “O empresário se ele sofrer com essa crise, o comerciário sofre também, porque o primeiro passo que o comerciante tem é em sacrificar o trabalhador e onde a gente observa que o índice de desemprego está muito grande na nossa cidade”. “Nós precisamos de atrativos para movimentar o nosso comércio”, completou.

 

ALUGUEL CARO – A crise economia associado com o alto preço do aluguel cobrado em Avaré vem contribuindo para o fechamento de estabelecimentos. O corretor de imóveis, José Ricardo Cegarra, falou sobre a crise. Para ele, outras lojas, até mesmo algumas tradicionais, vão baixar as portas. “Infelizmente hoje estamos tendo dificuldades no comércio, até mesmo os tradicionais, estão fechando, pois, o custo está alto, a clientela está sumindo e a tendência é que outras lojas que estamos sabendo vão fechar”, disse em entrevista ao Do Vale Notícias, da Do Vale TV. Em nota, a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Tecnologia destacou que “embora a taxa de desemprego atual apresente um patamar negativo, do outro lado em análise da Sala do Empreendedor, entre 1º de janeiro até 20 de maio de 2019, foram abertas 178 empresas, por meio das MEIs (Microempreendedor Individual) ”. Segundo dados de junho de 2019, 15 microempresas fecharam em Avaré. Telmo Wendy está à procura de emprego há 10 meses. “Avaré é uma cidade grande e era para ter uma infraestrutura para muito mais coisas. Tem muitas pessoas desempregadas e estão procurando emprego e não estão conseguindo e isso está influenciando em vários estabelecimentos, pois se a gente não ganha, não tem como gastar”.

 

SOBREVIVENDO - Ele destacou que vive de bicos para não passar fome. “Estou sobrevivendo de alguns bicos que eu estou fazendo e até de doações, porque eu moro sozinho e se não correr atrás eu acabo passando fome”. Telmo pediu oportunidades. “Dêem oportunidade, porque hoje você vai procurar emprego e pedem experiência e não tem como a gente adquirir experiência se a gente não tem oportunidade para isso”. No final do ano passado, ainda sob a influência do prognóstico favorável para a economia neste ano, a expectativa era de que 2019 encerrasse com a abertura líquida de 22 mil lojas, diz o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes. Hoje, ele acredita que essa projeção está prejudicada diante do pífio desempenho da atividade econômica esperado para o ano. “Essa previsão vai derreter como todas as previsões de indicadores têm derretido. Seguramente não vamos ter crescimento no número de lojas e há o risco de que o ano termine com um número negativo”, diz Bentes.

 

 

 

Fonte: Jornal A Estância.


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