Avareenses estão preocupados com a presença de um bando de capivaras no lago do Horto Florestal. E não sem razão, afinal o animal é importante hospedeiro da bactéria causadora da febre maculosa.
Sim! Este texto é recorrente. E isso acontece porque o problema persiste. Agora, ainda mais grave: a população “capivariana” aumentou. Daqui a pouco, faltará espaço para os bichos.
Algumas intervenções naquele local foram realizadas, como cercar com grade o espaço onde os animais mais permanecem; distribuir placas no entorno do lago alertando as pessoas ao perigo existente...
Mas são ações paliativas. As placas, por exemplo, alertam, não inibem o passeio dos carrapatos. Ao cair da tarde (na quase noite), quem frequenta o local observa os roedores passeando pelo entorno do lago.
Há criadores de capivaras no Brasil. Seria o caso de providenciar o manejo dos nossos animais?
Estamos, sim, alertando para um problema de saúde pública, que já é do conhecimento de nossas autoridades, e que deve ser resolvido.
É o tipo do bode na sala. No início, e até fizemos uma crônica dizendo que os animaizinhos constituíam-se em atração turística, tínhamos apenas quatro ou cinco roedores...
Mas esse bicho – como é possível observar agora com os novos filhotes - não perde muito tempo ruminando plantas aquáticas. Como não têm muito a fazer, fazem “capivarazinhas”.
É tudo muito bonitinho, fofinho e engraçadinho. Se ficasse só num bando pequeno, tudo bem; se não houvesse risco à saúde, tudo bem.
O problema é o aumento do número de animais e a possibilidade da transmissão de uma doença avassaladora num ambiente muito frequentado.
Sugestão? Entrar em contato com uma dessas fazendas criadouras e promover a doação de todo o lote.
É um pouco triste isso, até porque sabemos bem do destino dos bichos, uma vez doados...
Mas o carrapato no hospedeiro traz a “estrela” (uh, o cronista quis fazer aqui um trocadilho com o tipo do carrapato que se hospede no animal, mas reconhece que não deu muito certo...) e ela não é do bem.
Fonte: Jornal A Estância.