Caixa de correio vira 'enfeite' em 3 bairros e população busca cartas


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Jornal O Avaré 07/12/2015 08:13:52

Mesmo com CEPs e casas numeradas, serviço não é feito em Avaré (SP).
Correios diz que realiza estudo para somar custos de atender as áreas.

 

 

Moradores dos bairros Residencial Mario Emilio Bannwart, Residencial São Rogério e Bairro Barra Grande, em Avaré (SP), não recebem um serviço simples comum a toda cidade: entrega de cartas pelo Correios. Nesses locais, as caixas de correiosão "enfeites" servido para segurar sacos de lixo ou receber folhetos publicitários. O fato de ruas terem Código de Endereçamento Postal (CEP) e as casas serem numeradas gera a dúvida entre moradores sobre por qual motivo o serviço não é feito.

Os Correios alegam, por meio de nota, que estão realizando estudos técnicos nas áreas com o objetivo de calcular todos os recursos necessários para atender às demandas nos locais. Após o recebimento desses recursos a distribuição poderá ser implantada, diz o órgão.

Até que a distribuição seja implantada, moradores precisam pegar as próprias correspondências na agência. A situação gera indignação porque a população já faz o trabalho do carteiro há um ano no Residencial Mario Emilio Bannwart, desde a inauguração, diz o funcionário público Cristiano de Oliveira. “Foi lá [na agência] já questionei, conversei com uma pessoa responsável lá e a única resposta que nos deram é que eles não tinham a época certa que poderia estar vindo o correio aqui”, comenta.

O motorista Marcos Antonio Cândido, morador do Residencial São Rogério há dois anos também enfrenta o mesmo problema. “Não tem jeito, você quer a correspondência, você quer uma correspondência do banco, mas não tem jeito de receber isso”, reclama.

No Bairro Barra Grande, o mais afastado do Centro de Avaré, só as contas de água e luz chegam até os moradores, porque a entrega é terceirizada. Já o restante é preciso ir buscar, conta o representante do bairro, José Paulo Santos de Oliveira.

“Para você poder pegar uma correspondência perde na verdade meio período do dia e nem todo mundo tem essa disponibilidade. Tem correspondência que a gente até perdeu o prazo, porque não deu tempo de pegar no tempo hábil dos Correios. Tem gente que pega de 15, ou mais dias, para poder pegar correspondência”, conta.

Segundo ele, os moradores já tentaram resolver o problema, mas até agora não conseguiram uma solução. “Que algum procurador do Ministério Público no município entre com uma ação pública para a gente possa serviço, ou seja o que é uma obrigação, um direito nosso”, exclama.


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