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Calçada irregular ou com buraco já é um transtorno para a população em geral. Porém, para os cadeirantes essa situação é ainda pior. Em Avaré (SP), eles reclamam da falta acessibilidade nas vias públicas, no transporte coletivo e até em órgãos públicos.
Em nota, a Prefeitura de Avaré informou que está fazendo os reajustes necessários, mas que aas obras têm prazos diferentes em cada espaço.
Na Secretaria de Educação, por exemplo, os serviços já foram concluídos, no entanto, no Paço Municipal e outros prédios que são tombados como Patrimônio Histórico, o prazo para obra deve ser maior, já que não é possível mudar algumas características.
A reportagem da TV TEM acompanhou a rotina do aposentado Leandro Mattar de Alcântara. Ele conta que de segunda a sexta-feira passa pelas ruas do Centro para ir até uma praça onde treina em uma academia ao ar livre.
Ao longo do seu caminho, ele até consegue encontrar alguns trechos de calçadas em boas condições, porém grande parte do seu trajeto precisa dividir espaço com os carros na rua.
“As pessoas mesmo podendo andar com o carro mais para o lado, acabam jogando e passando para cima de mim. Eu não gosto de ter que andar pelo canto da rua, não gosto de ter um carro ’tirando um fino de mim’, não gosto de ter ônibus e caminhões passando ao meu lado e soltando gás na minha cara. Não é legal, mas eu faço isso porque tenho que fazer”, lamenta.
Leandro conta ainda que, além das dificuldades que enfrenta todos os dias para conseguir se deslocar de um lugar para o outro, precisa superar o preconceito por ser cadeirante.
“Não é só porque uma pessoa está em uma cadeira de rodas que ela não pode viver. Isso aqui para mim é a minha forma de viver”, afirma.
Outra reclamação dos cadeirantes de Avaré é a falta de acessibilidade no transporte público. A assistente administrativa Sheila Cristina Tristão Rodrigues, por exemplo, conta que poucos ônibus têm elevador, e os que têm estão sem cinto de segurança para prender a cadeira.
“Falta segurança. A sensação que tenho é que posso cair a qualquer momento. Dentro do ônibus a cadeira fica solta porque não dá para colocar o cinto. Nem os ônibus e nem os motoristas estão preparados”, explica.
Sheila conta que até os prédios públicos estão na lista dos locais sem acessibilidade. Ela, que foi funcionária pública por 13 anos, afirma que não conseguia entrar em diversos setores.
“No Paço Municipal, por exemplo, não tem como entrar. Já no Centro Administrativo eu só conseguia acessar o primeiro andar. A maioria dos prédios da cidade não tem acessibilidade”, afirma.
Respostas
Quanto às calçadas, a Prefeitura de Avaré afirma que todas são acessíveis, mas que um novo levantamento será realizado e, se tiver alguma fora da norma, ela será alterada.
O Executivo disse ainda que os novos prédios que estão sendo construídos na cidade já têm previsto o acesso de cadeirantes.
Disse ainda que para resolver a questão nos comércios antigos, uma lei deve ser elaborada exigindo a mudança para acessibilidade.
Já a empresa responsável pelo transporte público em Avaré informou que quatro ônibus têm elevador e que até o fim deste ano toda frota será substituída com todos os ônibus com elevadores.
Além disso, a empresa disse ainda que todos os motoristas são orientados e treinados constantemente.
Fonte: G1.
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