O presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião com os três comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada, na noite desta quarta-feira (26).
O general Freire Gomes, do Exército, o almirante Almir Garnier Santos, da Marinha, e o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, da Aeronáutica, estavam presentes. Também compareceram os ministros general Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça), Célio Faria (Secretaria de Governo) e Carlos França (Relações Exteriores).
A reunião ocorreu logo após o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitar o pedido da campanha do presidente para que a Corte investigasse a suposta supressão de propagandas em rádios.
Bolsonaro disse que irá “às últimas consequências” contra decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Inacreditavelmente, além de indeferir o pedido de Bolsonaro, Moraes determinou que o Ministério Público Eleitoral investigue potencial crime eleitoral cometido pela campanha de Bolsonaro com “finalidade de tumultuar o segundo turno”.
Segundo Moraes, era uma responsabilidade da campanha fiscalizar se as rádios estavam divulgando as inserções.
O ministro também acionou a Corregedoria-Geral Eleitoral para a instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário para a contratação da suposta auditoria.
Salta aos olhos a incoerência da decisão. Cabe ao partido fiscalizar inserções, mas não pode usar fundo partidário para isso.
Inacreditável!
Fonte: Jornal da Cidade Online