A Banda Marcial da Associação dos Funcionários da Polícia Civil de Avaré (AFPCA) retornou aos trabalhos em fevereiro comemorando a chegada de 40 novos alunos. Todos os aprendizes são menores de baixa renda atendidos pela entidade filantrópica Colônia Espírita Fraternidade.
O reinício dos trabalhos foi marcado pelo encontro dos jovens com o coordenador da Banda, maestro Dirceu Rosa Góes, que em seguida ministrou palestra para a turma. Músico com larga experiência e talento reconhecido, Góes falou sobre cidadania, amizade e companheirismo, respeito, entre outros assuntos.
Quem também esteve presente foi o presidente da Diretoria Executiva da AFPCA, Orlando Gambini Filho, que aproveitou para dar boas-vindas aos jovens. Gambini também agradeceu à Diretoria da Colônia Espírita Fraternidade pela preferência dada à Associação.
De acordo com o maestro Góes, as aulas serão ministradas semanalmente, na sede social da AFPCA, em dois períodos (manhã e tarde). O conteúdo compreenderá o ensino de teoria musical e prática com instrumentos, como saxofone, bombardino, tumba, trompa, trompete, entre outros.
Todo o material utilizado em sala de aula, incluindo os instrumentos, é fornecido pelo projeto. A Associação também cede os uniformes que são utilizados pelos alunos durante as apresentações da Banda. O item, aliás, chama a atenção pela beleza, bom gosto e originalidade.
O requisito principal para participar da Banda é estar regularmente matriculado na escola.
HISTÓRIA - A Banda Marcial é um projeto sociocultural AFPCA que há mais de 15 anos atende crianças e jovens com vocação artística e musical. Mais do que ensinar o aprendiz a dominar as técnicas do instrumento, o projeto tem como objetivo difundir valores que ajudem a transformá-lo e prepará-lo para a vida em sociedade.
Ao longo dos anos, a iniciativa tem colhido bons frutos. Muitos alunos que passaram pela banda, hoje estão exibindo seu talento em outras corporações musicais. Outros atuam como verdadeiros agentes multiplicadores da arte de tocar, colaborando ou até mesmo sendo responsáveis pela criação de fanfarras ou bandas marciais em escolas e associações.
De acordo com o maestro Góes, vários ex-integrantes da Banda hoje tocam em cidades do Estado de São Paulo e até de outras unidades da Federação. Muitos também já integraram o corpo de alunos do Conservatório de Tatuí, considerado um centro de excelência no ensino de música em todo o País.