AME oferecerá consultas, exames e, em alguns casos,
cirurgias em um mesmo local de atendimento
Na última quarta-feira, 25, o prefeito Poio Novaes participou de cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, para receber do Governo do Estado o anúncio de investimentos na área da Saúde. As melhorias anunciadas impactarão positivamente Avaré e região.
Em um montante de R$ 836 milhões – R$ 594 milhões provenientes de financiamento junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) –, está incluída a construção de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME) em Avaré. O AME – que atenderá a região – é uma unidade de saúde de alta resolutividade, terá modernos equipamentos para oferecer consultas, exames e, em alguns casos, cirurgias em um mesmo local.
O A Ambulatório oferece maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes e, consequentemente, desafogamento dos hospitais da região. Hoje são 50 unidades em funcionamento que já realizaram mais de 2,5 milhões de exames laboratoriais e três milhões de consultas.
Segundo o prefeito, “a implantação do Ambulatório Médico de Especialidades será mais uma etapa a ser cumprida no plano de reestruturação da saúde do município desenvolvido pela Prefeitura”. Ele lembra que trata-se de uma conquista aguardada há anos. Essa obra vem somar a todas as medidas que estamos executando na reorganização da rede de Saúde da cidade, com mais medicamentos, médicos, melhor infraestrutura nos postos do bairros e o aumento de 7 para 12 equipes de Saúde da Família. “Me recordo que em 2009, houve certa movimentação do Estado para que o ambulatório fosse instalado no antigo Hospital Geral, onde eu atendia, o que não aconteceu. Agora se tornará realidade”, completou.
Com a anuência do Governo do Estado, a Prefeitura seguirá os trâmites legais para instalação do AME. “Importante lembrar que não cabe a nós gestores públicos exigir a paternidade dessa conquista. O AME não é uma conquista de políticos e sim da população de Avaré e região”, disse Poio.
Por meio dos ambulatórios, atende-se à necessidade regional nos problemas de saúde que não podem ser plenamente diagnosticados ou orientados na rede básica, pela sua complexidade, mas que não precisam de internação hospitalar ou atendimento urgente.