Depois do grave caso das suspeitas envolvendo a compra de quase 1 milhão de reais em medicamentos para intubação para o Pronto Socorro, em uma tramitação que envolveu uma empresa de Aparecidinha de Goiânia e que chamou a atenção após denúncia do Jornal do Ogunhê, gerando uma CPI na Câmara de Vereadores, agora os olhares recaem sobre a gestão do Pronto Socorro.
O questionamento está sobre a Infomed Gestão de Saúde e Serviços Médicos Eireli, a qual segundo reportagem do Jornal A Voz do Vale, não estaria cumprindo com o contrato firmado com a Prefeitura, deixando de fornecer a quantidade de médicos suficientes para a correta prestação dos serviços. E o que chama a atenção é que, até onde se sabe, a Prefeitura nunca divulgou se houve qualquer interpelação da Secretaria de Saúde sobre a prestação do serviço irregular, e se sabe pelas denúncias que muitos pacientes têm sofrido com os problemas de atendimento no Pronto Socorro, que se agravaram agora com a saída da Coordenadora, a médica Andressa Machado, sem que até agora alguém tenha anunciado quem será o substituto.
Mas conforme apuramos no Portal de Transparência da Prefeitura, de 25/02/2021 a 20/05/2021 a Infomed aparece no sistema como recebedora de exatos R$1.918.106,26 (valor global). O que precisa ser apurado é se esse valor sofreu algum desconto ou redução, já que é facilmente comprovável que a empresa, em tese, não estaria fornecendo o número de médicos estipulado pelo contrato, portanto é mais uma questão a ser apurada com muita atenção.
Materia do Jornal do Ogunhê.