Os animais, especialmente os cães e gatos, ganham cada vez mais espaço na vida das pessoas de todas as classes sociais. Para evitar que eles sejam abandonados doentes nas ruas das cidades em Agudos foi criado um ambulatório para atendimento voltado especialmente para as famílias de baixa renda. Aqueles com renda familiar inferior a três salários mínimos.
Todo tutor que precisar de atendimento para seu animal terá que apresentar documentação que comprove a renda. O serviço é pioneiro na região e, além de dar o primeiro atendimento, também visa diminuir a superpopulação canina e felina de rua, uma questão de saúde pública, na opinião da veterinária Priscila Santana Damante.
Pioneiro também é o Samuvet, um serviço de emergência que está em funcionamento há pouco tempo na cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina. Um veterinário resolveu reformar, com recursos do próprio bolso, uma viatura da prefeitura que estava sucateada para atender animais atropelados. Além dos cães e gatos, a viatura possui uma espécie de carreta para transportar até dois cavalos.
O que esses serviços significam para os voluntários que diariamente resgatam animais de rua doentes, machucados que necessitam de cuidados? Para a voluntária de Agudos Tânia Guerreiro, os serviços oferecidos pela prefeitura vão possibilitar que mais animais sejam atendidos, uma vez que ela e seu grupo tinham que fazer rifas e outras ações para arrecadar recursos.
“Podemos focar mais no trabalho de resgate e de atenção aos animais, uma vez que a consulta inicial e a estabilização do animal vão ser feitos pela prefeitura. Temos alguns animais fazendo quimioterapia porque têm tumores. Isso também será feito no AMA.”
A ONG S.O.S Patinhas de Reginópolis continua tendo que desenvolver várias ações a fim de arrecadar fundos para sustentar os mais de 50 cães e 60 gatos recolhidos das ruas. Os animais estão recolhidos na residência de duas voluntárias.
Fonte: JCNET